Artigo:Intervenção Sindical e Ação Reivindicativa

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Intervenção Sindical e Ação Reivindicativa

Adolfo Torres

A intervenção sindical é uma forma de afirmar Abril!

No pleno exercício democrático, Delegados e Dirigentes Sindicais, eleitos pelos seus pares, concretizam um dos direitos da Constituição da República Portuguesa. Este direito, levado a cada escola, a cada sala de professores, em defesa do direito à atividade sindical, mas também em defesa da Escola Pública!

Em defesa do direito à Educação!

A Intervenção Sindical e a Ação Reivindicativa são hoje, como ontem, como no futuro, importantes, necessárias e carece que sejam defendidas e que não sejam esquecidos todos os que se sacrificaram para que seja hoje possível, ainda, se entrar livremente nas escolas do nosso país para o exercício livre dos dirigentes e delegados sindicais.

Levar aos locais de trabalho, às escolas, a discussão da situação político sindical do nosso país e das políticas que aos trabalhadores dizem respeito, em geral, mas em particular às políticas de ataque aos professores e por isso, também por isso, temos falta de professores! Mas, desmascarando as políticas educativas que, mais do que tirar poder de compra aos professores, limitam e retiram direitos conquistados, têm como objetivo final o desmantelamento da Escola Pública. Para entregar a Educação nas mãos do privado, do mercado, do lucro de poucos pago por todos, deixando de fora os que menos podem!

Reuniões sindicais, onde, entre outras coisas, levamos à discussão programas eleitorais onde se contemplam:

  • Municipalização;
  • Carreiras especiais para diretores, e todos sabemos que não são eleitos. São selecionados!
  • Discutir que o aumento dos salários é mais baixo que o da inflação;
  • Ouvir as queixas e conhecer a realidade das

Nos nossos locais de trabalho, é bom lembrar! O nosso local de trabalho!

Aí, onde a Ação Reivindicativa começa! No Trabalho, no dia-a-dia das nossas vidas e no qual somos sujeitos a ataques:

  • Horários ilegais;
  • Perda de direitos com as sucessivas revisões ao Estatuto da Carreira Docente;
  • Baixos salários;
  • Excesso de alunos por turma;
  • Sobrecarga de trabalho com burocracia de documentos;
  • E outras tarefas que nada têm a ver com

Este ano letivo trouxe a Recuperação do Tempo de Serviço. Mas trouxe mais coisas, várias outras conquistas, não fosse a persistência da FENPROF e a sua digna coragem ao não assinar o acordo com o Ministério da Educação sobre a recuperação do tempo de serviço e de dar continuidade à luta dos professores.

E termino, dizendo, nada disto que elenquei nos foi dado. Foi fruto da luta organizada dos professores!

Foi fruto de duras e continuadas lutas.

É preciso persistir nas reuniões sindicais, com 4 ou com 40 professores, levar a cada escola, a cada sala de professores, o conforto de que nenhum professor está sozinho.

Avaliar o contexto, mas jamais deixar de avançar, mobilizar e promover a luta! Defender a Escola Pública!

E, é já! Domingo, nas Eleições Legislativas! Levar a luta até ao voto!

Viva o 15º Congresso da FENPROF! Viva a Escola Pública!