Artigo:INDEPENDÊNCIA SINDICAL

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É recorrente acusar a CGTP-IN de estar dependente do PCP. De ser uma mera correia de transmissão. Referindo-se ao provável futuro secretário-geral da central, João Proença não hesitou em afirmar que ele será a voz do PCP. Apetece porém perguntar a que interesses e a que dependências se submete a UGT ao assinar um acordo em tudo contrário aos interesses dos trabalhadores que é suposto representar. Aliás é o próprio João Proença que afirma que o acordo não é bom para os trabalhadores! É suposto que num acordo as duas partes devem ganhar alguma coisa. Qual o ganho dos trabalhadores no acordo agora firmado? Carvalho da Silva tem inteira razão ao sustentar que este acordo é um enorme retrocesso social. E a razão que lhe assiste não é diminuída pelo facto de, provavelmente, o PCP ter a mesma opinião.

E apesar de tudo, os trabalhadores precisam que no terreno todos os trabalhadores se unam no combate a estas inacreditáveis políticas antilaborais. A ação conjunta, mesmo com esta UGT, é condição “sine qua non” de uma consistente resistência às políticas de extrema-direita que vão destruindo a sociedade portuguesa.

António Avelãs