Artigo:Impacto da greve da Administração Pública nas escolas

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Impacto da greve da Administração Pública nas escolas

Os professores, educadores e investigadores aderiram à greve convocada pelos sindicatos da Frente Comum e também pela FENPROF e estão em luta por melhores condições salariais e profissionais, bem como pela valorização da Escola Pública e da Ciência.

Às 9 horas, na Escola Artística António Arroio, em Lisboa, o Secretário-geral da FENPROF José Feliciano Costa fez um primeiro retrato do impacto da greve da Administração Pública nas escolas.

Esta greve expressa o profundo descontentamento face à ausência de respostas governamentais para problemas estruturais que afetam o setor público e, em particular, a Educação e a Ciência. É um descontentamento que tem origem, também, na desconsideração que as propostas dos trabalhadores, designadamente, as 73 que compõem a PRC.2026, têm merecido por parte do governo, desde logo num comportamento que continua a não ser negocialmente sério e a não respeitar a estruturas da Frente Comum.

Entre as principais reivindicações dos docentes e investigadores destacam-se:

  • Aumento real dos salários que compense a perda de poder de compra acumulada;
  • Carreiras dignas e valorizadas que reconheçam o papel essencial dos profissionais da Educação e da Ciência;
  • Valorização da Escola Pública e de todos os Serviços Públicos, pilares da coesão social;
  • Medidas estruturais para enfrentar a escassez de docentes e a enorme precariedade laboral entre os trabalhadores científicos, problemas que os sucessivos governos deixaram agravar.

Dados da greve na área do SPGL (escolas encerradas):