A FENPROF alertou para o que o Governo se preparava para fazer e que ontem em Espanha, na França e na Suíça aconteceu: 49 professores do EPE (Ensino de Português no Estrangeiro) foram informados que, até 31 de dezembro, deveriam fazer as malas e apresentar-se nas suas escolas de origem, em Portugal, no primeiro dia útil de janeiro. Caso sejam contratados, os docentes ficarão no desemprego.

 Os dramas pessoais são muitos, com professores, a meio de um ano letivo, a terem de alterar toda uma organização de vida que, no mínimo, se deveria prolongar até ao final do ano.

Assim, Portas (pelo MNE) e Crato (pelo MEC), exímios cumpridores da política economicista do seu Governo, denotam uma verdadeira indiferença perante as pessoas, sejam os professores ou as famílias emigrantes cujos filhos têm acesso ao EPE.

Este éo primeiro passo que o Governo PSD/CDS dá, com vista à destruição do EPE que começa pela extinção de 49 locais de trabalho, situados em Espanha, França e Suíça, e que correspondem a 65 horários o que merece um forte repúdio da FENPROF.

AFENPROF exige ao Governo a suspensão deste processo de desmantelamento e manifesta total disponibilidade para apoiar todos os seus associados que são agora vítimas da cessação da sua comissão de serviço ou contrato.

                                     O Secretariado Nacional