Artigo:"Governo não cede no tempo de serviço dos professores. O que acontece agora?"

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"Governo não cede no tempo de serviço dos professores. O que acontece agora?"

in: DN 07/03/19

"(...)o governo voltou hoje a aprovar (pela terceira vez) o projeto de decreto-lei que devolve dois anos, nove meses e dezoito dias de tempo de serviço aos professores,(...)"

"Marcelo parece mais inclinado a a promulgar o diploma, por entender que, "por razões opostas", essa é a vontade de todas as partes."

Enfim, resta-nos a luta, sempre a luta, porque a razão nos assiste e força não nos faltará!

Os professores não batem em ninguém (Coelho, Jorge, dixit), mas não se põem de joelhos, nem se deixam chantagear com cenários de inexistência de alternativas à presente geringonça.

Os professores não precisam de geringonças de direita, porque, esperemos, não têm memória curta, nem dão tiros nos pés, não esquecem a requalificação, a PAAC, os amarelos e a BCE e tudo o mais.  

Mas seja qual for o cenário, o que os professores não podem é deixar de reclamar o que é seu por direito, que foi ilegitimamente tomado pela classe económico-política que tem parasitado este país, contra a qual a justiça começa a ter alguma efeito, mas muito aquém do que seria necessário para que todos os milhares de milhões roubados ao longo de dezenas de anos se pudessem materializar no bolso de quem os merecia.

Não, não resignamos à condição de seguro do Estado contra a cleptomania das elites.

João Correia