Artigo:“Governo dá excepção à igreja nas celebrações do 13 de Maio em Fátima”

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“Governo dá excepção à igreja nas celebrações do 13 de Maio em Fátima”

Este é o título principal da 1ª página do Público de 4 de maio.

É uma decisão cheia de intencionalidade. Responde aos que peroraram sobre a (dita) especial exceção concedida à CGTP-IN e, tal como a exceção para a concentração na Alameda promovida pela CGTP-IN, esta exceção para a concentração na basílica do santuário de Fátima, desde que funcione também com as regras de segurança impostas, é um sinal do regresso à normalidade possível. António Costa vai ganhando em todos os tabuleiros: pactua com a maior central sindical, consegue apaziguar a Igreja católica… E consolida a sua fama de grande negociador.

Uma dúvida persiste: por que razão a UGT não negociou também para si a mesma exceção concedida à CGTP-IN (e agora à Igreja católica)? Teve medo de quê? E não se argumente com a lengalenga de que a celebração do 1º de Maio apenas na Net é mais eficaz do que a celebração na rua, mesmo tão limitada como esta teve de ser. A UGT ficou muito mal na fotografia.

António Avelãs