Artigo:FENPROF rejeitará qualquer proposta que vise remeter professores para a mobilidade especial

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Uma eventual transferência de docentes, sejam quantos forem, para a mobilidade especial é algo que a FENPROF rejeita em absoluto. A FENPROF repudia veementemente o facto de os estrangeiros da troika se arrogarem no direito de imporem essa ou qualquer outra medida a Portugal.

Os professores fazem falta às escolas, estão ocupados com atividades que lhes são absolutamente essenciais e o que é lamentável é que o MEC recuse elaborar a lista de atividades docentes que são letivas para, assim, poder manter milhares de professores em “horário-zero”. Como se destaca nas notícias tornadas públicas, a hipotética transferência de milhares de docentes para a mobilidade especial visa apenas um objetivo economicista – reduzir 140 milhões de euros – não tendo outra finalidade.

Para a FENPROF, a transferência de docentes parta a mobilidade especial é inegociável! A FENPROF não aceitará negociar o afastamento de professores da profissão e lutará com todas as armas ao seu alcance contra tal proposta se ela surgir.

Neste momento, contudo, a FENPROF não deixa esquecer que, já por várias vezes, o Ministério de Nuno Crato garantiu que nenhum professor irá para a mobilidade especial. Na reunião do próximo dia 22, a FENPROF exigirá que o ministro clarifique o que, afinal, pretende fazer.

Nota final: O governo tentou hoje fazer crer que a troika teria cedido no corte dos 4.000 Milhões de euros nas funções sociais do Estado. O governo está a mentir porque isso é completamente falso! A troika não cedeu e a prova disso é que até estendeu o prazo para 2015, procurando, assim, garantir que o corte terá lugar. Ou seja, a destruição dos serviços públicos, o despedimento de mais trabalhadores e as reduções salariais são para fazer só que até 2015. A única vantagem que poderá haver neste alargamento é que, sendo demitido o governo e libertando-se o país da troika, poderá impedir-se o corte. Isto significa que ao alargamento do prazo deverão os portugueses responder com uma luta ainda mais forte.

 

O Secretariado Nacional