Para o início do ano de 2011, a FENPROF tem já previstas diversas iniciativas de luta. No final de Fevereiro ou início de Março, uma grande iniciativa de âmbito nacional de professores e educadores, sob a forma de plenário descentralizado, a realizar num sábado. Antes da Páscoa, uma jornada de protesto envolvendo a comunidade educativa e, em particular, os subscritores do Manifesto recentemente assinado.

Estas algumas das informações apresentadas em conferência de imprensa, após a reunião do Secretariado Nacional, realizada na sequência da reunião de segunda-feira no Ministério da Educação. Reunião que, nas palavras de Mário Nogueira, veio reforçar as preocupações com as orientações políticas do governo para o ensino. Tanto mais que, para a lista de dúvidas colocadas, não se obteve qualquer esclarecimento.

De entre os múltiplos assuntos abordados na conferência de imprensa há que destacar, nomeadamente, a denúncia das intenções do ME de continuar a encerrar escolas e constituir uma rede nacional de mega-agrupamentos. Ou as medidas no sentido dos cortes no estudo acompanhado e na área de projecto. Ou ainda as consequências do profundo ataque ao emprego docente, que irá necessariamente criar situações muito difíceis nas escolas.

Mário Nogueira salientou em particular que a petição pela realização do concurso de contratados, previsto para 2011 mas cancelado pelo ME, ter recolhido, em quatro dias, mais de nove mil assinaturas. Pelo que irá ser discutida na Assembleia da República.