Artigo:FENPROF marca congresso para maio e apela à participação nas próximas lutas

Pastas / Informação / Todas as Notícias

 

Conselho Nacional da FENPROF reuniu sábado para debater atual situação do país e decidir ação a tomar contra as políticas do Governo e da troika. Nesta reunião a FENPROF convocou o seu 11º congresso para 3 e 4 de maio, no Fórum Lisboa, com o lema "Afirmar a Escola Pública. Valorizar os Professores. Dar futuro ao país".

Na conferência de imprensa realizada após a reunião – e em que participaram, Mário Nogueira, secretário geral da FENPROF, e os dirigentes António Avelãs (Presidente do SPGL), Manuela Mendonça (Coordenadora do SPN), Anabela Sotaia (Coordenadora Adjunta do SPCR), Ana Simões (Vice-Presidente do SPZS), Sofia Canha (Coordenadora do SPM) e António Lucas (Presidente do SPRA) – foi uma vez mais denunciada agressiva política de ataque aos trabalhadores e aos cidadãos em geral, nomeadamente através da ofensiva contra as funções sociais do Estado.

A FENPROF destaca que "a Escola Pública e os profissionais da Educação são das principais vítimas da política de terra queimada que o governo do PSD/CDS, por opção própria e subserviente à troika, leva por diante."

A FENPROF apela à participação nas lutas de novembro e dezembro

A FENPROF associa-se ao apelo da CGTP-IN para uma ampla participação na concentração junto à Assembleia da Repúblicano próximo dia 27 de novembro, dia da votação do OE/2013, contra o aumento dos impostos sobre os rendimentos do trabalho e as pensões de reforma; contra os cortes nos subsídios de desemprego e de doença e diminuição geral da proteção social; pela defesa das Funções Sociais do Estado (Educação, Saúde, Segurança Social); pela defesa das propostas da CGTP-IN para taxar o grande capital e, dessa forma, dinamizar o crescimento económico, criar emprego, aumentar os salários e atualizar as pensões de reforma, melhorar as condições de trabalho e garantir um futuro digno para as famílias portuguesas.

Os educadores, professores e investigadores estarão também presentes nas manifestações já anunciadas pela CGTP-IN, dia 8 de dezembro no Porto, e dia 15 de dezembro, em Lisboa.