Artigo:FENPROF lança abaixo-assinado exigindo um amplo debate nacional

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O MEC prepara-se para introduzir “mexidas curriculares” sobretudo no ensino básico e, eventualmente, também no secundário. A lume têm vindo notícias relacionadas com a Informática, a EVT, a História, a Geografia, a segunda língua estrangeira no 3º Ciclo e agora, até, uma alteração de modelo organizacional global no 2º Ciclo.
 
Da parte do MEC, nada se confirma, como nada se desmente, mas este ruído já posto a circular começa a criar preocupações fortes nos docentes, nos pais e, de uma forma geral, nas comunidades educativas.
 
Está claro que em cima da mesa não está a possibilidade de uma reorganização curricular a sério, de acordo com as necessidades efetivas do sistema educativo e da sociedade portuguesa, mas diversas “mexidas” que pretendem apenas reduzir horas letivas para, assim, reduzir o número de professores das escolas. O orçamento de agressão recentemente aprovado pela maioria PSD/CDS é nisso muito transparente: com estas alterações nos currículos é necessário reduzir 102 milhões de euros, o que corresponde a muitos milhares de docentes.
 
A FENPROF recusa esta lógica economicista também na definição e organização dos currículos, pelo que lança, a partir de hoje, um abaixo-assinado (em anexo, e disponível para subscrição on-line, a partir do site da FENPROF) que irá circular nas escolas até 15 de janeiro, exigindo um amplo debate em torno desta matéria.
 
Em janeiro, as assinaturas serão entregues no MEC. Enquanto as assinaturas são recolhidas, a FENPROF estabelecerá contactos diversos com associações profissionais e científicas, confederações de pais e outras organizações que considere relevantes neste processo.
 
O Secretariado Nacional da FENPROF