Artigo:FENPROF entrega no ME e AR posições das escolas

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A FENPROF dirigiu hoje à Ministra da Educação e ao Presidente da Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República posições aprovadas em 76 escolas e agrupamentos (reuniões gerais de professores, abaixo-assinados, posições de órgãos das escolas ou agrupamentos…).

 

A riqueza destas posições é que, muitas delas, abordam aspectos específicos da aplicação do actual modelo de avaliação na própria escola ou agrupamento e outras aprofundam reflexões que os professores fizeram nas escolas.

 

Em comum, todas criticam o modelo em vigor e exigem a sua urgente suspensão. Suspensão, recorda-se, foi o que a FENPROF ontem mesmo exigiu junto do ME, em reunião que teve lugar durante a manhã, suportando a sua posição nos seguintes factos:

 

- É factor acrescido de perturbação nas escolas;

 

- É foco de conflitualidade nas escolas;

 

- Não tem aplicabilidade e, para que pareça ter, tiveram de ser dadas orientações ilegais às escolas;

 

- Não é um modelo formativo e destinava-se apenas a garantir a progressão nas carreiras. Tendo esta sido impedida pelo governo, não tem qualquer sentido que prossiga a aplicação deste regime avaliativo;

 

- As linhas gerais do modelo que vigora fizeram parte de um acordo global sobre carreiras que estabeleceu uma nova estrutura para a carreira, normas de transição entre carreiras e valores indiciários a que correspondiam determinados salários. O governo violou o acordo ao reduzir unilateralmente os salários, ao congelar as carreiras e ao desrespeitar as normas de transição provocando “ultrapassagens” e distorções gravíssimas com grandes prejuízos para os docentes;

 

- O actual regime de avaliação integra um Estatuto da Carreira Docente que, aos poucos, tem vindo a ser des(cons)truído pelo ME. A peça mais recente dessa desconstrução foi a violação das normas que estabelecem o cálculo da hora lectiva extraordinária!

 

 

As posições hoje entregues no ME e na Assembleia da República foram aprovadas nos seguintes 76 agrupamentos ou escolas não agrupadas:

 

Agrupamento de Escolas de Aljezur

Agrupamento de Escolas D. José I, Vila Real de Santo António

Agrupamento de Escolas de Mogadouro

Agrupamento de Escolas 3/S Martinho Árias, Soure

Agrupamento de Escolas nº1 de Portalegre

Agrupamento de Escolas de Romeu Correia, Almada

Agrupamento de Escolas da Guia, Pombal

Agrupamento de Escolas de Monchique

Agrupamento de Escolas D. Afonso III, Faro

Agrupamento de Escolas Dr. João Lúcio, Fuzeta

Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, Seixal

Agrupamento de Escolas de Penacova

Agrupamento de Escolas de Castro Daire

Agrupamento de Escolas de Marvão

Agrupamento de Escolas D. José, Monte Gordo

Agrupamento de Escolas Marquês de Pombal, Pombal

Agrupamento de Escolas de Tortosendo

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade, Almada

Agrupamento de Escolas de Silgueiros

Agrupamento de Escolas D. Pedro I (Afurada, Canidelo, Vila Nova de Gaia)

Agrupamento Vertical de Escolas Clara de Resende, Porto

Agrupamento de Escolas de Fiães, Argoncilhe

Agrupamento de Escolas de Melgaço

Agrupamento de Escolas Professor Ruy Luís Gomes, Almada

Agrupamento de Escolas D. Dinis, Leiria

Agrupamento de Escolas Romeu Correia, Almada

Agrupamento de Escolas Elias Garcia, Almada

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, Covilhã

Agrupamento de Escolas do Teixoso

Agrupamento de Escolas de João Franco, Fundão

Agrupamento de Escolas de Freiria, Torres Vedras

Agrupamento de Escolas de Salir, Loulé

Agrupamento de Escolas de Esgueira, Aveiro

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Foz Côa

Agrupamento de Escolas de Canedo – Stª Maria da Feira

Agrupamento de Santo Onofre, Caldas da Rainha

Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades

Agrupamento de Escolas D. António da Costa – Almada

Agrupamento de Vertical de Escolas de Baguim do Monte

Agrupamento de Escolas Comandante Conceição e Silva – Almada

Agrupamento Vertical de Escolas de Pataias - Alcobaça

Agrupamento de Escolas Rouxinol – Seixal

Escola Básica de Arnoso, Santa Maria, V. N. Famalicão

Escola Básica de Oliveira de Frades

Escola Básica 2,3 de Alfornelos

Escola Básica 2,3 de Cabreiros - Barcelos

Escola Básica 2.3 da Maia

Escola de Canelas – Vila Nova de Gaia

Escola de Framil

EB1 Bairro da Ponte

EB1 de Serrado, Agrupamento de Buarcos

EBI de Montenegro, Faro

Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Real

Escola Secundária de S. Pedro, Vila Real

Escola Secundária da Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim     

Escola Secundária com 2° Ciclo de Romeu Correia, Almada

Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa

Escola Secundária c/ 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende

Escola Secundária de Camões, Lisboa

Escola Secundária/3 Padre Alberto Neto, Queluz

Escola Secundária com 3º Ciclo João de Barros, Seixal

Escola Secundária de Barcelos

Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Amora

Escola Secundária Manuel Cargaleiro, Seixal

Escola Secundária Infanta D. Maria, Coimbra

Escola Secundária com 3º Ciclo Quinta das Palmeiras, Castelo Branco

Escola Secundária com 3º Ciclo Nuno Álvares, Castelo Branco

Escola Secundária Frei Heitor Pinto, Covilhã

Escola Secundária Dr. António Granjo, Chaves

Escola Secundária de Amares

Escola Secundária D. Manuel I, Pernes

Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, Chaves

Escola Secundária Alfredo Reis Silveira - Seixal

Escola Secundária de Vila Verde

 

 

À medida que as tomadas de posição das escolas e dos agrupamentos forem chegando às escolas, a FENPROF, tal como agora, remetê-las-á, para o Ministério da Educação e para a Assembleia da República.

 

Estas tomadas de posição nas escolas, o recurso à via jurídica e judicial, a denúncia pública de políticas e medidas que atacam a Escola Pública e os profissionais docentes são acções que se integram numa luta que, no próximo dia 12 de Março, voltará a assumir expressão pública de rua. Os professores tornarão pequeno o Campo Pequeno, pelo que, após um Grande Plenário a realizar no interior, desaguarão na Avenida 5 de Outubro, fazendo ouvir o seu protesto junto ao edifício onde, no dia a dia, é dado corpo a decisões tomadas no Terreiro do Paço, destinadas à Educação.

 

O Secretariado Nacional

25-2-2011