Falta de professores é o “grande contra” para o plano de recuperação das aprendizagens
(Público, 27 de abril, pg 14)
A afirmação que acima se transcreve serve de título ao texto de Clara Viana e é do presidente do Conselho de Escolas, António Castel-Branco, ouvido no Parlamento. Informa-nos a notícia que “segundo dados avançados(…) pelo Ministério da Educação, o 3º período começou com 18 mil alunos sem um professor”.
O presidente do CE “lembrou que o terceiro relatório de monitorização (do Plano 21/23 Escola+), divulgado este mês, apontava os chamados 'planos de desenvolvimento social e comunitário' como estando entre as medidas com mais impacto na recuperação das aprendizagens”, acrescentando. “É um resultado que não surpreende quem está nas escolas e viu os efeitos do confinamento no bem-estar mental e social das crianças e jovens”.
O presidente do CE salientou ainda que “é essencial a resolução das questões na base da insatisfação dos professores, permitindo que as escolas recuperem a serenidade para que o processo educativo possa decorrer com tranquilidade”. Boas palavras, não fora a “surdez” reiterada do ministro João Costa…
António Avelãs