Muitas centenas de manifestantes desfilaram, dia 18, entre o Chiado e a Assembleia da República para denunciar uma política que, nas palavras de Carvalho da Silva, corresponde à imposição de “trabalho forçado”. Na concentração frente ao Parlamento foi convocada uma grande manifestação nacional, que terá lugar em Lisboa a 11 de Fevereiro. Na sua intervenção, o secretário-geral da CGTP referiu alguns dos problemas de fundo que se colocam aos trabalhadores: os bancos de horas, a redução das férias e dos feriados; a redução das condições de apoio aos desempregados; a facilitação do despedimento. E acusou o governo de pretender fazer uma “profunda alteração da legislação laboral debaixo dos títulos da competitividade, crescimento e emprego”. Carvalho da Silva sublinhou ainda que “este dia vai ficar na história do retrocesso, da regressão, da história contra a dignidade humana e contra a valorização do trabalho. É um dia tristemente histórico.”