Artigo:Em Cascais, Pais, Funcionários, Membros da Direcção, Alunos e Professores continuam a opor-se à constituição de Mega-Agrupamentos

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No Agrupamento de Escolas João de Deus, docentes das seis escolas do agrupamento, encarregados de educação, funcionários, directores e alunos saíram à rua  no passado dia 14 para, no centro da vila, em contacto directo com os cascalenses, denunciarem a dissolução do seu agrupamento e a sua fusão com a Escola Secundária Ibn Mucana, em Alcabideche.

O plano que a DRELVT, sem qualquer diálogo, está a obrigar estas escolas a cumprir, prevê já a partir do dia 1 de Agosto a constituição de um mega-agrupamento de escolas, que albergará numa primeira fase cerca de 2200 alunos, tendendo a crescer com a inclusão ulterior de outras escolas, para perto dos 3000 alunos. Desta forma insensata se desmantela um agrupamento de escolas que vem apresentando taxas de sucesso escolar acima dos 90%.

Após um cortejo em marcha lenta de mais de meia centena de viaturas, os membros da comunidade educativa, distribuiram panfletos informativos no centro da vila enquanto se dirigiam para o edifício da Câmara Municipal de Cascais, local onde procederam à entrega de mais uma carta, na qual manifestaram a sua preocupação e protesto.

Carlos Carreiras, Vice Presidente da Câmara Municipal de Cascais, recebeu a missiva e reiterou a oposição da CMC relativamente aos termos e sobretudo ao prazo em que a DRELVT pretende aplicar esta medida, comprometendo-se a ter em consideração as solicitações dos membros da comunidade educativa presentes no local, nomeadamente o direito a darem as suas opiniões em relação ao desenho territorial e dimensionamento do agrupamento que se venha a constituir.

O SPGL, através da presença de um membro da sua direcção e do envio de uma mensagem escrita, transmitiu a sua solidariedade e apoio a esta iniciativa de membros da comunidade educativa do referido agrupamento, que - como outras que têm ocorrido em vários pontos do país - comprova que através de iniciativas locais autónomas, os professores, encarregados de educação, funcionários e alunos estão a resistir activamente a mais esta medida lesiva da estabilidade do ambiente das escolas e do aproveitamento escolar dos alunos.

Os mega-agrupamentos já estão a provocar uma mega-confusão em muitas escolas e comunidades.

Lutemos pela mega-anulação que esta iniciativa merece.