Artigo:“Educadores de todo o mundo apoiam o povo da Ucrânia e condenam o ato de guerra da Rússia” - Education International (EI)

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“Educadores de todo o mundo apoiam o povo da Ucrânia e condenam o ato de guerra da Rússia” - Education International (EI)

Vale a pena ler o artigo e percorrer a lista de publicações das várias organizações de diferentes países ligadas à Educação a condenarem a invasão, não constando nenhuma de Portugal.

No texto desta publicação da EI, pode ler-se:

“No seu comunicado, a TUESWU, que representa 1,4 milhão de trabalhadores da educação na Ucrânia, enfatizou “que esse cenário agressivo terá consequências humanitárias catastróficas, mas também prejudicaria significativamente a economia do país. Milhões de empregos poderiam ser destruídos, e a destruição de instituições educacionais, serviços sociais e da economia levaria à pobreza e à miséria. O bem-estar social e o respeito aos direitos dos trabalhadores não estariam mais na agenda”.

O respeito pelo direito à autodeterminação dos povos constitui uma pedra basilar do ordenamento jurídico internacional, pois é nesse princípio que se baseia a confiança entre Nações e Estados, sem a qual nada se poderá construir em comum, muito menos a tão desejada paz. Sem paz, sem Democracia, os professores ficam impedidos do exercício digno do seu ministério e impedidos de participar na construção de sociedades livres, que só o serão se forem compostas por cidadãos educados para a liberdade.

Mais eis que surge Putin, a sua Guerra e sua proposta de Pax, numa estratégia global de alcance ainda pouco claro, mas que, a julgar pela interferência em várias eleições ocidentais, com recurso a táticas e técnicas de desinformação, culminando na eleição de Trump como um dos seus exemplos maiores, há que apontar para a hipótese delirante de querer simplesmente estender o seu domínio a toda a Europa, beneficiando para isso do contributo dos seus aliados de extrema-direita no velho e no novo continente.

Será que o Ocidente democrático, iluminista, humanista, terá definitivamente acordado?

Entretanto, recebi hoje um mail do diretor da minha escola a solicitar que divulgássemos junto dos alunos e dos respetivos encarregados de educação um apelo de participação numa campanha de angariação de alimentos para enviar para a Ucrânia.

Estamos todos convocados a participar na construção do nosso futuro, de que faz parte o pesadelo presente dos nossos irmãos ucranianos.

João Correia