Artigo:EDUCAÇÃO REPROVA A PACC!

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A prova dita de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC) que o MEC de Nuno Crato quer impor aos professores é consensualmente reprovada. Para além dos professores, das instituições de formação de docentes e, de uma forma geral, da opinião pública, também a comunidade académica e científica a reprova.



 

A FENPROF solicitou a seis reconhecidas personalidades da Educação que, a propósito daquela prova, elaborassem um comentário / declaração. O resultado é inequívoco: a PACC foi reprovada! Face a tão amplo consenso a que acresce a duvidosa legalidade de diversas normas que a enquadram, deveria o MEC eliminar de vez esta espúria prova que, como bem afirmam os nossos convidados, nada prova.



 

 “A prova de avaliação é uma perturbação inútil na vida das escolas e dos alunos. Considero a avaliação dos professores essencial mas não vejo que esta "prova" possa contribuir para selecionar os melhores e para a qualidade da educação! E poderá privar a educação de excelentes professores!”

Ana Maria Bettencourt – Presidente do Conselho Nacional deEducação (CNE) no período 2009 – 2013



 

A profissão de professor é de grande complexidade e exigência. Necessita de uma formação de nível superior e de uma avaliação rigorosa, no espaço da escola e num ambiente profissional. Mas esta Prova não resolve qualquer problema. Não serve para termos melhores professores nem melhor ensino. São outros os seus propósitos. Assim não.”

António Sampaio da Nóvoa – Docente Universitário. Reitor da Universidade de Lisboa no período 2006 – 2013



 

[O MEC] “instituiu uma Prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC) que pretende fazer o crivo de milhares de professores contratados que foram avaliados …/… o Sr. Ministro ofendendo a dignidade profissional de todos estes profissionais avaliadores e das suas instituições de ensino manda elaborar uma prova que não vai aferir nenhuma capacidade da condição docente dos professores contratados.”

Carlos Chagas – Membro do CNE; Presidente da FENEI



 

"Esta avaliação é injusta e incorreta. Injusta porque despreza o  valor da experiência profissional dos professores obtida em situações  reais e incorreta porque só avalia uma parte ínfima das competências  que lhes são exigidas.”

David Rodrigues – Presidente da Associação Pró Inclusão



 

De uma mente ignara daquilo que à escola e à profissão docente diz respeito, do autor de escritos sobre educação pedagogicamente retrógrados e ideologicamente reaccionários compreende-se que exija a docentes profissionalizados a submissão a uma infundada prova que nada prova, condenada por vozes de todos os quadrantes.”

Paulo Sucena – Membro do CNE; Secretário-geral da FENPROF no período 1995 - 2007



 

Impõe-se não subestimar os vários dispositivos de vigilância da atividade docente já implementados. Tais dispositivos tornam estes dois novos exames à qualificação e certificação já adquiridas pelos professores, um esbanjamento policial que começa a causar escândalo.”

Sérgio Niza – Pedagogo. Presidente do Movimento Escola Moderna





 

 

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