Artigo:É preciso dar visibilidade às ilegalidades nos horários dos docentes, que o ME quer ignorar

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É preciso dar visibilidade às ilegalidades nos horários dos docentes, que o ME quer ignorar

EXPOHORÁRIOS
18 DE NOVEMBRO – 15.30 HORAS
LISBOA – EM FRENTE AO M.E. (Av. 24 de Julho, Lisboa)

Os horários de trabalho dos professores contêm graves ilegalidades. O secretário de Estado Adjunto e da Educação pediu que lhe fossem enviados exemplos de horários com ilegalidades. Recebeu-os, mas nada fez para as eliminar.
Perante a passividade de um ministério que decidiu alhear-se de problemas recorrentes e de múltiplas dificuldades por que as escolas estão a passar no início deste ano letivo, a FENPROF enviou ofícios solicitando a realização urgente de reuniões em 8, 15, 28 de outubro e 4 de novembro, dirigidos aos secretários de Estado da Educação e da Administração Educativa. Mas também solicitou reunião ao ministro da Educação, no passado dia 31 de outubro.
Face ao silêncio e indisponibilidades manifestadas no ME, a FENPROF vai expor, em frente ao Ministério da Educação, horários ilegais que não foram corrigidos, denunciando o estado a que esta situação chegou e que é fator de desvalorização da profissão doente e de falta de respeito pelos docentes.
Nesse dia entregará ao Ministério outros horários que, entretanto, chegaram à FENPROF.
Nesta concentração estarão presentes alguns dos professores cujos horários, por conterem ilegalidades, aguardam respostas do ME.
A luta pela legalidade nos horários de trabalho e pela aprovação de medidas que, reconhecendo o elevado desgaste existente entre a generalidade dos professores e educadores, ponham cobro a estes abusos leva a que decorra, desde 14 de outubro, uma Greve ao Sobretrabalho.