Artigo:“É melhor esperar sentado por novas regras orçamentais europeias, simétricas, que limitem a austeridade…”

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“É melhor esperar sentado por novas regras orçamentais europeias, simétricas, que limitem a austeridade…”

Ricardo Cabral, Público, 21/06/2021

É com este título, pouco mobilizador, que o economista Ricardo Cabral chama a atenção para a importância que as eleições legislativas do próximo mês de setembro na Alemanha terão para toda a União Europeia. Considera o autor (página 8) que está em jogo “a posição Schäuble” (isto é, “um retorno rápido às regras orçamentais europeias, de forma a evitar um aumento das dívidas públicas….)” contra a posição do partido “Verdes” ("que defende que a regra travão à dívida deve ser removida da Constituição da Alemanha”.) E, por arrastamento, deixar de ser a norma orientadora da UE, pilar essencial das políticas de austeridade. (Note-se que as sondagens prognosticam aos Verdes um excelente resultado eleitoral). E escreve o autor: “Será muito difícil alterar as regras orçamentais europeias enquanto a Alemanha não revisitar o legado de Schäuble na frente orçamental e a regra de travão à dívida da Constituição alemã.”

E se em vez de “esperar sentados” tentássemos não ficar tão dependentes de apetites alemães?

António Avelãs