Dos países que foram alvo de intervenção, Portugal foi o que mais cortou nas prestações sociais.
Ora aí está um indicador de que estamos em primeiro lugar. Infelizmente!
Só que é um indicador negativo. São cortes nas pensões sociais.
Não é nada que não soubéssemos, que não sentíssemos, que não víssemos todos os dias por este país afora e escolas adentro.
A OCDE só vem (re)confirmar, pois “dos 34 países da OCDE, Portugal foi o que mais cortou nas prestações sociais” .
Cumprido o objectivo de ir além da Troika. Além de termos “apoios sociais mais fracos”, (…) “a taxa de risco de pobreza antes das prestações sociais subiu 20 por cento”.
E como bons alunos mostrámos que teríamos que nos destacar.
“Grécia, Itália e Espanha ajudam mais os cidadãos em dificuldades. Houve em todos os países intervencionados um reforço das prestações sociais no rendimento das famílias - excepto em Portugal, que foi mesmo o único a cortar, entre o início de 2007, antes da crise financeira, e o início deste ano”.
“Em Portugal há agora menos pessoas a receberem subsídio de desemprego, menos pensões de invalidez, menos rendimentos sociais de inserção, e menos crianças com abonos de família, mostram os dados da Segurança Social.”
Portugal à Frente, pois claro!
Até quando?
Manuel Micaelo