Artigo:dia internacional da mulher 8 de março - em Lisboa

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O direito à Igualdade entre mulheres e homens, como é do vosso conhecimento, tem-se construído num caminho sinuoso, moroso e com avanços e recuos. Têm sido várias as instituições que têm orientado a concretização deste direito, nomeadamente, a ONU, a OIT e o Conselho da Europa.

Em Portugal também a Constituição da República Portuguesa (CRP) consagra, o princípio da Igualdade, que define como uma obrigação do Estado, na implementação do direito ao trabalho, a incumbência de promover a execução de políticas de pleno emprego, a Igualdade de Oportunidades na escolha de profissão ou género de trabalho e a criação de condições para que não seja vedado ou limitado em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categoria e o Direito à formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

Consagra, ainda, o Direito à retribuição do trabalho, à organização do trabalho em condições socialmente dignificantes de forma a facilitar a realização pessoal e a garantir a conciliação da atividade profissional com a vida familiar, o direito à prestação de trabalho em condições de segurança e saúde, o direito ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo de jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas, bem como o direito à assistência material quando involuntariamente se encontrem numa situação de desemprego e o direito, à assistência e justa, à reparação quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional.

Ao mesmo tempo, considera a parentalidade como valor social eminente.

Tal como acontece noutras áreas, com o aproveitamento da crise, o Governo PSD/CDS tem vindo a retirar muitos destes direitos de diversas formas (consultar ligação abaixo)

O dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher que está associado ao protesto e luta das mulheres trabalhadoras, em finais do século XlX, pela melhoria das condições de vida, uma vez que o trabalho fabril era realizado por homens, mulheres e crianças, em jornadas de 12, 14 horas, em semanas de seis dias inteiros e frequentemente incluindo as manhãs de domingo. Os salários eram de fome, as condições de trabalho eram péssimas e os patrões tratavam as reivindicações dos/as trabalhadores/as como uma afronta. Operárias e operários eram consideradas/os como as "classes perigosas".

E como estamos em tempos de recuos nestes direitos vamos, mais uma vez, lutar e protestar - sob o lema - EM LUTA PELA MUDANÇA IGUALDADE! CONFIANÇA! - participando no desfile organizado pela União de Sindicatos de Lisboa, onde o SPGL também integra a sua ação, com início às 14h 30m, nos Armazéns do Chiado, em direção à Assembleia da República,

VAMOS ESTAR PRESENTES E CONTAMOS TAMBÉM CONTIGO.

LÁ NOS ENCONTRAREMOS…