1.Não há outro caminho: a necessidade premente de dizer basta a uma política de ostensivo ataque aos direitos laborais e mesmo de cidadania democrática, consubstanciada nas alterações às leis laborais recentemente aprovadas no Conselho Económico e Social com a conivência da UGT, e a uma política económica assente no empobrecimento global do país e no alargamento do fosso entre “ricos e pobres” – com a criação de um largo grupo denominado “novos pobres”, sinal da degradação social e económica de vastos setores da chamada classe média – levou a CGTP-IN a convocar para o próximo dia 22 uma greve geral. Apesar de a data não ser a mais favorável para os docentes, é evidente que as razões invocadas são suficientemente fortes para que nos empenhemos no sucesso desta greve.
2.Nas últimas duas greves gerais houve concomitantemente ações de “rua”: em novembro de 2010 teve o SPGL a coragem de promover um espetáculo na Praça da Figueira que se revelou um êxito. Iniciou-se assim a tradição de promover ações de rua nos dias de greve geral, como se verificou na greve de novembro de 2011, com uma excelente manifestação que ligou o Rossio à Assembleia da República. Para o próximo dia 22 estão programadas ações de rua em diferentes cidades do país. O SPGL apela a todos os docentes para que se integrem nas ações convocadas, nomeadamente para a que está convocada para as 15 horas no Rossio, em Lisboa.