Dia 2 faço greve.
Porque é preciso dar uma resposta à ausência de resposta do ministro da Educação.
Contra um orçamento que não contempla a resolução dos problemas da Educação e que continua no caminho do desinvestimento, agravando a precariedade, impedindo os/as professores/as de progredirem na carreira através de artifícios como o roubo do tempo de serviço, quotas e vagas.
Um ministério que ignora a sobrecarga de trabalho dos/as professores/as, a ilegalidade dos horários de trabalho, o aumento da burocracia, uma avaliação de desempenho que não é formativa e serve apenas como tampão para a progressão na carreira, merece como resposta que se faça greve dia 2.
A luta por um modelo de gestão que seja democrático numa escola que se quer democrática exige como resposta que se faça greve dia 2.
Pelo fim da municipalização que acentua assimetrias e desigualdades, é preciso fazer greve. Dia 2.
Dia 2 é preciso fazer greve para travar a descredibilização de um concurso nacional, por parte do ME, para “vender” a alternativa da contratação por escolas e tudo o que isto implicaria.
É preciso exigir mais recursos humanos e materiais para as escolas e por isso fazer greve no dia 2.
Motivos para fazer greve não faltam, por estes todos ou só por alguns. Eu faço greve porque não se pode abdicar da luta pelos direitos, os nossos, os das crianças e jovens e da comunidade educativa. Por uma escola de todos/as e para todos/as.
Dia 2 faço greve. E tu?
Albertina Pena