1. A CGTP-IN reuniu hoje com o Ministro da Administração Interna a propósito da realização das Marchas por Abril, contra a Exploração e o Empobrecimento, que se vão realizar no dia 19 de Outubro, nas pontes 25 de Abril, em Lisboa, e do Infante, no Porto. Tratou-se de uma reunião habitual em iniciativas de grande dimensão promovidas pela CGTP-IN, como são estas marchas. 2. As Marchas encontram-se legalizadas, respetivamente, junto das Câmaras Municipais de Lisboa e de Almada e de Vila Nova de Gaia e do Porto, em conformidade com as disposições da lei em vigor que regula as manifestações em espaço público. 3. Na reunião, o Governo referiu a existência de um parecer do “Conselho de Segurança da Ponte 25 de Abril” que suscita algumas questões técnicas de segurança, relativas à circulação ferroviária e acessos. 4. Relativamente a estas questões, a CGTP-IN não deixou de registar que já se realizaram várias iniciativas de grande dimensão, na Ponte 25 de Abril, envolvendo dezenas de milhar de participantes, onde estas questões foram ultrapassadas. 5. A CGTP-IN considera que as questões suscitadas são inerentes a qualquer manifestação e, no caso específico das Pontes, também têm solução. Neste sentido, propôs a realização de uma reunião com a participação do próprio Ministro, dos Presidentes das Câmaras de Almada e de Lisboa e de um representante do Conselho de Segurança, a fim de serem ultrapassadas as questões técnicas suscitadas. 6. A CGTP-IN reafirma a importância das Marchas nas pontes 25 de Abril e do Infante e exorta a uma grande mobilização dos trabalhadores, pensionistas, reformados, desempregados e da população em geral, como forma de responder à ofensiva sem precedentes que está a atingir os trabalhadores e o Povo Português. Em 19 de Outubro, vamos Marchar por Abril, contra a Exploração e o Empobrecimento! Todos às Pontes! Todos por Abril! Lisboa, 7 de Outubro de 2013
Aliás, as corridas que têm vindo a realizar-se evidenciam que não há impedimentos técnicos, razão pela qual não são admissíveis argumentos técnicos para justificar vetos políticos.