Artigo:“Da amnésia fascista à criminalização do progresso”

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“Da amnésia fascista à criminalização do progresso”

No texto com o título acima transcrito, (Público, 18 de maio, pg 6) a professora Luísa Semedo dá exemplos reais e devidamente identificados da violência agressiva, e mesmo assassina, da extrema-direita um pouco por toda a Europa, desde os ataques a Câmaras que apoiam emigrantes, ataques a jornalistas, ameaças de “ataques terroristas a mesquitas, instituições judias, políticos e bairros com forte população estrangeira”, cancelamento de artistas “queer”, vandalização de obras de arte, “cancelamento de livros nas escolas” (nos EUA), e também “ em Portugal, (…) a saga da criminalização do antirracismo através do julgamento do ativista Mamadou Ba, acusado pelo neonazi Mário Machado, acompanhado no seu delírio pelo Ministério Público. E o partido da extrema-direita Chega organizou um “cerco” antidemocrático, acompanhado de linguagem intimidatória à sede do PS”. Luísa Semedo denuncia “artigos (…) que estabelece(m) paralelos entre regimes ditatoriais, nazis e movimentos progressistas (…)”.

Este alerta de Luísa Semedo pode associar-se à ideia central do editorial de Manuel Carvalho (pg 4) com o popular título “A República das comadres” que alerta para a telenovelização” da política, nomeadamente à volta da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, onde questões marginais acabam por camuflar o essencial e dando uma triste imagem da atividade política, comportamento que só beneficia a extrema-direita.

António Avelãs