Artigo:Convívio de Natal 2012 -Dep Aposentados - 11 dezembro

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À semelhança dos anos anteriores, vamos fazer o nosso convívio de Natal - 2012.
Será no próximo dia 11, terça feira. Faremos, de manhã, uma visita ao Museu e oficinas da Fundação Ricardo Espirito Santo onde poderemos apreciar o trabalho que ali se desenvolve e a coleção de arte existente no Museu. Iremos depois para o restaurante onde almoçaremos e conversaremos até nos apetecer.
Inscrevam-se rapidamente pois no final da semana temos de acertar tudo com o restaurante.
Preço: 20€
Inscrições: 966039670 ou por email: margaridalopes@sapo.pt

VISITA GUIADA AO MUSEU E OFICINAS DE ARTES DECORATIVAS

DA FUNDAÇÃO RICARDO DO ESPIRITO SANTO SILVA

11 de Dezembro – 10.30h – Largo das Portas do Sol, 2 – Lisboa

13h – ALMOÇO-CONVIVIO DE NATAL

Preço da visita e almoço: 20€                             

Inscrições até 30/11



A FUNDAÇÃO RICARDO DO ESPÍRITO SANTO SILVA

Em 1953, o banqueiro e colecionador Ricardo do Espírito Santo Silva doou o Palácio Azurara e parte da sua coleção privada ao Estado Português.
Nasceu assim a Fundação com o seu nome, criada como Museu-Escola com a finalidade de proteger e divulgar as Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios com elas relacionadas.

Hoje, além do Museu de Artes Decorativas a Fundação tem 18 oficinas de artes e ofícios tradicionais portugueses que mantêm vivo um importantíssimo património imaterial de saber-fazer e asseguram uma intervenção especializada a nível do património português com a sua vertente de conservação e restauro.

Tem também duas escolas para ensino das Artes: a Escola Superior de Artes Decorativas (ESAD) e o Instituto de Artes e Ofícios (IAO), dando perenidade à transmissão do saber, onde o ensino das artes é uma prioridade e uma missão.

Passadas várias décadas a Fundação continua a ser uma referência de prestígio na divulgação e preservação do saber-fazer das artes decorativas portuguesas. 

 

 

 

O PALÁCIO AZURARA

O Palácio Azurara, de matriz seiscentista, comprado por Ricardo do Espírito Santo Silva para aí instalar parte da sua coleção privada, foi restaurado com a colaboração do Arquiteto Raul Lino como uma casa aristocrática do século XVIII. Tornou-se assim um espaço museológico excecional onde as peças expostas adquirem um grande valor patrimonial e cenográfico.
Articulado em várias Salas, o Museu de Artes Decorativas Portuguesas oferece um percurso expositivo de aparato que apela à descoberta de cada peça cultivando o gosto e a sensibilidade através da proximidade do visitante com a obra artística.

O MUSEU DE ARTES DECORATIVAS PORTUGUESAS

A coleção exposta, proveniente na sua maioria de compras em leilões nacionais e internacionais, é de grande unidade e coerência artística e foi conseguida graças à vontade e tenacidade de um homem que tinha como missão “recuperar” peças do património português e que dessa forma se afirmou como um grande colecionador do século XX.
Visitar o Museu é fazer uma viagem pelas Artes Decorativas do século XV ao século XVIII orientada pelos diferentes núcleos temáticos: Mobiliário, Têxteis, Prataria, Porcelana Chinesa, Faiança Portuguesa e Azulejos, Pintura, Desenho, Escultura, Encadernação, etc.

A vocação primeira do Museu é a proteção, estudo e divulgação das Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios com elas relacionadas, pela manutenção das suas características tradicionais, pela educação do gosto do público e pelo desenvolvimento da sensibilidade artística e cultural dos artífices - base em que assentou a doação da coleção ao Estado, por Ricardo do Espírito Santo Silva.
O Museu é uma instituição cultural, permanente, e ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, sem fins lucrativos e aberta ao público.
A missão do Museu é a salvaguarda, estudo, conservação e divulgação do património à sua guarda bem como um local de dinamização cultural.

 

AS  OFICINAS

Decisivo para o prestígio que a Fundação conquistou tem sido o trabalho realizado nas oficinas, quer em termos de reprodução de peças originais e criação de modelos próprios, quer no que respeita à conservação e restauro do património cultural.

As Oficinas da FRESS respeitam com mestria os materiais e métodos tradicionais, assegurando um elevado valor patrimonial e artístico aos bens assim produzidos. Desta forma, contribuem com a sua quota parte para o elevado desígnio desta Fundação e que se traduz na Arte de Saber Fazer.

A mão-de-obra especializada e criativa existente nas oficinas faz parte de um património imaterial português de origem secular que lentamente vai desaparecendo mas que Fundação mantém vivo e tem sabido transmitir ao longo dos anos.

A qualidade do trabalho de preservação desenvolvido nas oficinas de artes decorativas tradicionais e a especial e rigorosa atenção dada à conservação e restauro do património histórico e artístico é única e reconhecida cientificamente.

A Fundação dispõe de 18 oficinas representando ofícios tradicionais relacionados com a arte de trabalhar a madeira, metais, têxteis, papéis e peles onde os Mestres e outros técnicos altamente qualificados asseguram um trabalho de excelência. Para lá das obras de arte e restauros produzidos a imagem das oficinas está, como sempre esteve, intimamente ligada à afirmação daqueles que ali trabalham.