O chefe da Carbonária, Luz de Almeida, escreveu que, depois de 28 de Janeiro de 1908, “Lisboa tornara-se um grande laboratório revolucionário”, acrescentando, e aí com muito optimismo, que a "província" lhe seguia o exemplo. Por seu turno, o comandante da Guarda Municipal, Malaquias de Lemos, afirmou, num desabafo epistolar, “Tu não calculas o que vai aqui por Lx. de republicanagem.”Escrevendo em 1908, Malheiro Dias reflectiu sobre a cidade revolucionária: “Lisboa é tanto mais na hora presente um mistério fascinador e emocionante quanto é certo estar no seu seio recôndito uma revolução…”.
É, assim, fundamental olhar para Lisboa na qualidade de "capital republicana" e surpreender as suas dinâmicas sociais e políticas, levando em linha de conta a sua importância no palco político de inícios do século XX.
GEO - Gabinete de Estudos Olisiponenses
Palácio do Beau Séjour
Estrada de Benfica, 368, 1500-100 Lisboa
Informações: 21 770 11 24 / 21 770 11 20
Datas: 15 de Dezembro
Horário: 18:00
Destinatários: Público em geralEntrada livre