Artigo:“Burnout - um tsunami que engole os jovens”

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“Burnout - um tsunami que engole os jovens”

Como professor, sindicalista e cidadão, não pude ficar indiferente ao texto de Inês Chaíca, com o título ““Burnout -um tsunami que engole os jovens”, que o Público de hoje, 31 de maio, publica nas páginas 16-17, com “chamada” à primeira página. Tanto mais “assustador” quando, segundo o texto, apoiado num estudo do Instituto Ricardo Jorge, “os jovens entre os 18 e os 29 anos são os mais afectados. Representam 31,8% da população que revela sintomas”.

Causas? O excesso de horas de trabalho, o não-desligar do computador, a pressão que o trabalho exerce, um trabalho que não corresponde às expetativas, tudo isto agravado por uma pandemia que cortou com relações sociais indispensáveis ao equilíbrio emocional. São insónias, isolamento, pânico de ansiedade, baixa autoestima no que se faz, etc…

Situação grave, a que a insuficiência da estrutura da saúde mental do país confere ainda mais pertinência e urgência.

António Avelãs