Brasil, Alemanha: a extrema-direita reforça as suas ameaças
No Brasil confirmaram-se as previsões: o discurso populista e fascizante, apoiado nas “fake news”, na fuga aos debates, e beneficiando de erros do PT, colocou a extrema-direita fascizante – Bolsonaro - na presidência do Brasil.
Na Alemanha, a extrema-direita (AfD) conseguiu 12% dos votos nas eleições para o “land” de Hesse, conseguindo assim estar presente em todos os “laender” da Alemanha e também no Parlamento Nacional. A progressiva e acentuada erosão dos chamados “partidos do poder” (no caso, a CDU e o SPD) está a ser aproveitada pela extrema-direita. E não só na Alemanha. A Esquerda parece resistir, mas não cresce…
São bem negras as nuvens que pairam sobre as democracias. Como poderemos vencer?
António Avelãs