Na Assembleia Geral de Sócios realizada dia 21 de outubro, no Hotel Roma, em Lisboa foi aprovada por larga maioria (com um só voto contra) a adesão do SPGL à Greve Geral dos Trabalhadores da Administração Pública, dia 8 de novembro.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (de que o SPGL e a FENPROF fazem parte) decidiu convocar uma greve geral dos trabalhadores da administração pública para o próximo dia 8 de novembro. Os motivos são fáceis de explicar: a proposta de Orçamento de Estado para 2014 contém novos e ainda mais violentos cortes nos salários e nas pensões em especial aos trabalhadores da administração pública e aos pensionistas da CGA ao mesmo tempo que consagra enorme reduções para a Saúde e a Educação. No caso da Educação, o corte previsto cifra-se em 487 milhões de euros (ao mesmo tempo que aumenta as transferências para o ensino privado em 2 milhões).
Este Orçamento, a passar, significará um rude golpe nas funções sociais do Estado e, em particular, na Escola Pública. Por isso estaremos em greve dia 8 de novembro. Pelos nossos salários, pelas nossas pensões mas também pela Escola Pública.
Resta agora um trabalho de mobilização, de esclarecimento, de organização, para pôr de pé uma grande greve que esteja à altura do ataque de que estamos a ser vítimas!
Somos todos convocados para construirmos uma grande Greve! Que ninguém cruze os braços. O tempo é de ação.
Foram presentes à assembleia quatro moções. Três foram aprovadas e uma rejeitada. Para aceder aos textos das moções aprovadas descarregue os ficheiros anexos.
No final, Anabela Delgado, da direção do SPGL e da Comissão Negociadora da FENPROF, fez um ponto de situação relativamente à negociação com o MEC, nomeadamente sobre a proposta de rescisão voluntária de contrato (à qual vaticinou nenhuma adesão por parte dos professores mas que aparentemente pretende sinalizar para o futuro a vontade do MEC de despedir mais professores) e prestou alguns esclarecimentos sobre outras matérias em cima da mesa.