As várias faces da extrema-direita
Chamou-me a atenção o texto de Rui Tavares na página 52 – a última do Público de hoje, 8 de junho. Com um título longo: “Só faltava o assassino racista no esgoto a céu aberto”. O pretexto é a candidatura de Mário Machado à presidência da claque do Sporting. Mário Machado é o assassino de Alcindo Monteiro, no dia 8 de junho de 1995, após um jogo de futebol, só por este não ser branco. Esta ligação entre a extrema-direita, os movimentos racistas e as claques desportivas não é nova, nem escondida. Não foi só agora que a extrema-direita chegou ao fenómeno desportivo, nomeadamente às diversas claques.
O texto de Rui Tavares questiona também o papel da comunicação social que, segundo ele, vem dando a Mario Machado uma relevância e uma publicidade incompatível com um assassino e autor de outros crimes, pelos quais tem estado preso. E que se propõe fundar uma novo partido “nacionalista”.
Leia que vale a pena!
António Avelãs