Artigo:“As crianças e jovens são também grupo de risco”

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“As crianças e jovens são também grupo de risco” (Isabel Flores)

O quê e como fazer com as crianças e jovens estudantes nestes tempos de quarentena forçada continua a ser tema de importante reflexão. No Público de hoje (23 de março de 2020) podem ler-se dois textos sobre a matéria: “Ataque de nervos e o digital”, de Filinto Lima (pg.19) e “Educar em tempos de emergência”, de Isabel Flores (pg.23).

Não trazendo novidades, constituem ainda assim bases para discussão. Ambos sustentam a necessidade de medidas que não deixem nenhuma criança para trás, ambos reconhecendo as dificuldades em cumprir tal objetivo. Os dois chamam a atenção para que nem todas as casas têm internet e que, em muitos casos há apenas um computador a ser usado para teletrabalho, às vezes por várias pessoas, e para os trabalhos da escola. Filinto Lima sublinha a necessidade de o professor diretor de turma coordenar o trabalho dos colegas de modo a não “sufocar” os cachopos com excesso de pedidos. Isabel Flores dá destaque às condições socioeconómicas com interferência negativa nas condições de aprendizagem também por via digital. São dela estas palavras: “Urge tomar medidas que possam conter as perdas de aprendizagem. A escola é um dos eixos fundamentais de uma democracia. As crianças e jovens são também grupo de risco”

António Avelãs