Artigo:ADSE termina o ano de 2014 com um excedente de 200 milhões de euros, apesar da saída de mais de 1600 trabalhadores

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Em 2014, renunciaram à ADSE 2.965 beneficiários, dos quais 1614 trabalhadores e 1351 familiares dependentes, Contudo, o ano terminou com um excedente de 200 milhões de euros.
Segundo o jornal Público, este excedente resulta do “aumento dos descontos dos trabalhadores e aposentados – que passou de 2,5% para 3,5% em Maio do ano passado -, da contribuição da entidade empregadora e dos reembolsos que, ao todo, ascenderam a 652 milhões de euros. Ao mesmo tempo, a despesa ficou nos 451,3 milhões de euros.” Acrescenta, ainda, que “Só no caso da contribuição dos beneficiários titulares (sem contar com a entidade empregadora e com os reembolsos) as receitas da ADSE subiram 82,4% entre 2013 e 2014, tendo passado de 285,6 milhões de euros para 520,9 milhões. Mas se recuarmos a 2012, as receitas próprias asseguradas pelos beneficiários mais do que duplicaram.”
No “site” Notícias ao Minuto, a redução da despesa é justificada “com uma menor comparticipação de medicamentos e do regimento livre de ida ao médico, bem como com o facto de a ADSE ter deixado de suportar a faturação das farmácias do Continente.”
Facilmente se conclui que este subsistema de saúde é claramente autossustentável e que o desconto de 3,5 % nos salários dos funcionários públicos é francamente abusivo e poderá colocar em risco o funcionamento da ADSE, se se mantiver o ritmo de renúncia dos titulares com vencimentos mais elevados.
Assim, qual será o futuro da ADSE quando, no presente, se revela certamente apetecível à iniciativa privada?