Artigo:Acto Público - Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Fim à agressão! Fim ao massacre!

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Acto Público | Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Fim à agressão! Fim ao massacre!

Rossio, Lisboa, 6 de março (quarta-feira), 18 horas

Organização: CGTP-IN, CPPC, MPPM, Projeto Ruído

«Não podemos calar-nos perante o massacre atroz levado a cabo por Israel em Gaza, em toda a Palestina.
Exigimos o fim da agressão genocida de Israel contra o povo palestino em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Exigimos o cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária a Gaza.
Exigimos a reconstrução de Gaza e o fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.
Exigimos a responsabilização de Israel pelos seus crimes e pelo seu sistemático desrespeito pela legalidade internacional.
Exigimos o fim da conivência dos Estados Unidos da América, do Reino Unido e da União Europeia com Israel e com os seus crimes.
Exigimos o fim do ataque orquestrado contra a ONU e as suas instituições, e especificamente a UNRWA, a agência de apoio aos refugiados palestinos.
Exigimos o fim da escalada de guerra que ameaça estender a catástrofe do povo palestino a todo o Médio Oriente.
Exigimos o fim dos sistemáticos bombardeamentos e da presença ilegal de tropas de ocupação naSíria, Líbano, Iraque e outros países da região, bem como travar a lógica de confrontação em curso com o Irão.
Exigimos um real processo político respeitador dos direitos nacionais do povo palestino em que participem os representantes legítimos do povo palestino por este livre e incondicionalmente escolhidos, em que seja a ONU a assumir a sua condução, já que os EUA perderam toda a legitimidade para pretender mediar o processo, em que seja assegurada a criação de um Estado palestino nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e com garantia do direito de regresso dos refugiados.
Exigimos uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, com recusa de quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras.
Exigimos da parte dos órgãos de soberania portugueses, uma clara demarcação dos crimes de Israel e da cumplicidade dos EUA e da União Europeia.
Exigimos da parte do futuro governo português, o reconhecimento do Estado da Palestina e a recusa em contribuir para alimentar a escalada de guerra na região.
Está nas mãos dos povos, está nas nossas mãos exigir que o imperioso fim do massacre contra Gaza e a Cisjordânia seja também o momento em que se abram condições para finalmente resolver a questão palestina, no respeito pelos direitos inalienáveis do seu povo.»

Texto: mppm-palestina.org/content/acto-publico-pela-palestina