Artigo:Academia de Amadores de Música: um problema sem solução à vista!

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Academia de Amadores de Música: um problema sem solução à vista!

A Academia de Amadores de Música (AAM) realizou no dia 21 de fevereiro, uma Conferência de Imprensa para, mais uma vez, dar conhecimento público do problema relativo ao arrendamento do espaço onde a escola tem as suas instalações. O SPGL, solidário com esta instituição, principalmente em defesa dos direitos dos docentes que nela trabalham, esteve presente com os dirigentes Pedro Nunes e Deolinda Fernandes.

A AAM, instituição centenária, tem-se afirmado ao longo de décadas pelo legado de ilustres músicos e compositores das mais diversas áreas musicais, fruto do papel fulcral que representa no ensino especializado da música e na promoção da cultura em Portugal.

No entanto, a escola luta atualmente contra o tempo, uma vez que terá que abandonar as instalações atuais até ao final de agosto de 2025 e ainda não há uma solução definitiva para este problema.

O diretor, Pedro Barata, descreveu todo o processo que a escola tem desenvolvido nos últimos anos, junto de diversas entidades (Câmara Municipal de Lisboa, Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Juntas de Freguesia), para encontrar uma solução face à posição com que foram confrontados pelo senhorio, com uma nova proposta de arrendamento, totalmente incomportável do ponto de vista financeiro. Contudo, as soluções apresentadas até ao momento revelaram-se inviáveis.

Perante este impasse, a escola e a sua comunidade educativa organizarão uma ação de alerta e protesto, junto à Câmara Municipal de Lisboa, no dia 18 de março, às 16 horas, dia em que celebram 141 anos de atividade.

O SPGL, enquanto organização representativa dos docentes, mantém um acordo de empresa com a escola, que regulamenta as condições de trabalho, salários e carreira de uma forma mais justa e equilibrada, e que de longe, é mais benéfico que o Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo.

Considerando que poderá estar em causa a continuidade da atividade de serviço público que a escola presta e consequentemente, os postos de trabalho dos docentes que nela lecionam, o SPGL junta-se a esta luta.

Apelamos à participação dos dirigentes e sócios do SPGL nesta iniciativa da AAM!