Artigo:A partir de dia 16 (segunda-feira) a luta tornar-se-á ainda mais forte!

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A partir de dia 16 (segunda-feira) a luta tornar-se-á ainda mais forte!

Greves distritais com concentrações nas principais praças das capitais de distrito

Manifestação Nacional de Professores e Educadores, em 11 de fevereiro, em defesa da Profissão

Assinalar o início desta greve

 

Caro(a) colega,

Começa na segunda-feira, dia 16 de janeiro, a Greve Nacional, por distritos, convocada por oito organizações sindicais: ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.

A Greve decorrerá ao longo de 18 dias úteis, terminando em 8 de fevereiro. No dia 11 de fevereiro, em Lisboa, terá lugar uma grande Manifestação Nacional de Professores e Educadores, em defesa da Profissão de Professor.

Em cada distrito, no dia da GREVE, as organizações que a convocam apelam aos professores e educadores em luta para que se concentrem às 11:00 horas numa das principais praças da cidade capital de distrito. No local, será distribuída informação à população sobre as razões da luta dos professores, será pedida a subscrição de um postal de solidariedade com os professores em luta e serão divulgadas as primeiras informações sobre a adesão à greve no distrito.

Os locais de concentração dos educadores e professores na área do SPGL que abrange os distritos de Lisboa, Leiria, Santarém e Setúbal serão os seguintes:

  • 16 de janeiro: Lisboa, Praça do Rossio - Esta concentração a partir das 11 horas é também para assinalar o início desta greve
  • 30 de janeiro: Leiria, Largo do Papa
  • 1 de fevereiro: Santarém, Largo do Seminário
  • 2 de fevereiro: Setúbal, Praça do Bocage

 

Estamos em luta porque:

O Ministério da Educação pretende transformar os concursos nacionais em concursos decididos por um Conselho Local de Diretores, pervertendo todas as regras da graduação profissional, transformando a colocação de professores

num processo arbitrário no qual as colocações seriam decididas por “ perfis de competências com a decisão final a ser remetida para o Diretor.

Estamos em luta porque:

Perdemos nos últimos anos 20% do nosso poder de compra.

Não recuperamos ainda os 6 anos, 6 meses e 23 dias de serviço trabalhado e não contado.

Trabalhamos, em média, mais de 45 horas por semana.

Somos avaliados num processo de ADD punitivo e não formativo, com quotas que atrasam significativamente a progressão na carreira o que significa que a grande maioria dos docentes nunca atingirá o topo da carreira, implicando uma aposentação em condições muito desfavoráveis.

A precariedade na carreira é grande e a média de idade para um docente vincular é de 46 anos.

Sendo esta uma profissão já reconhecida como de desgaste rápido, esse fator não é reconhecido, o que implica a indisponibilidade para negociar connosco regras específicas de aposentação.

Esta é uma luta em defesa da nossa profissão e da escola pública

Exigimos RESPEITO