Artigo:A luta é a única resposta possível

Pastas / Informação / Todas as Notícias

Face à espiral negativa que se vive no país, com políticas de redução e mesmo eliminação de direitos, nomeadamente na educação, a FENPROF defende que a única resposta é a luta. Em conferência de imprensa realizada na sequência da reunião do Secretariado Nacional, foram divulgadas várias ações e lutas a implementar até ao fim do ano letivo. Que culminarão com uma campanha nacional em defesa da escola pública, entre 14 de maio e 7 de junho.

De entre as ações e lutas a implementar, de referir, desde já que, neste ano de eleições autárquicas, a FENPROF irá escrever a todos os partidos e responsáveis dos municípios, expondo a sua perspetiva sobre a municipalização do ensino.

Por outro lado, tendo em conta que está em elaboração o despacho sobre as normas que organizarão o próximo ano letivo, e face à perspetiva de novos despedimentos, serão apresentadas propostas concretas.

A situação dos aposentados irá ser debatida num encontro nacional a ter lugar, 18 de abril, em Coimbra, para que serão convidados representantes de todos os grupos parlamentares.

A 2 de abril, quando se assinalam 37 anos da Constituição da República pós- 25 de abril, terá lugar – em Lisboa e com convite aos grupos parlamentares - uma iniciativa em defesa da escola pública.

A 9 de abril é o momento de uma mobilização geral dos professores em torno da palavra de ordem “Tolerância zero para o atual governo e suas políticas”. No quadro dessa jornada serão realizadas reuniões nas escolas para debate sobre a situação no ensino, centrada em três questões: principais preocupações relativas ao futuro da educação; aspectos prioritários e objetivos de luta; que compromissos se está disposto a assumir.

É a partir desta auscultação aos professores que será elaborada a resolução para ação reivindicativa a aprovar no Congresso da FENPROF, a realizar dias 3 e 4 de maio, em Lisboa.

De 14 de maio a 7 de junho, terá lugar uma campanha nacional em defesa da escola pública. Esta campanha será organizada, localmente e de forma diversificada, por cada estrutura distrital da FENPROF.

A campanha culmina, a 7 de junho, com uma grande ação em Lisboa, envolvendo exposições, colóquios e diferentes iniciativas. Será também dirigido à população um convite para assinar um postal de apoio à escola pública.

De imediato, e no quadro das reuniões que tem vindo a realizar com os diferentes partidos políticos, a FENPROF frisará, junto das delegações do CDS (dia 12 de março) e do PSD (dia 13 de março), a importância e urgência de uma reunião com o ministro da Educação.

Se não for marcada reunião até 16, dia 18 de março, pelas 10 h, uma delegação da FENPROF irá concentrar-se à porta do ME. Às 16 h terá lugar uma conferência de imprensa para fazer o ponto da situação.