A greve dos professores e educadores
Podemos sempre discutir se as greves têm a merecida cobertura dos meios de comunicação. A dos docentes de ontem, 2 de novembro, tem um bom destaque na capa do Público, com uma fotografia da concentração junto à Assembleia da República, na qual se destaca a palavra de ordem mais incisivamente proclamada: RESPEITO, que não será só pela profissão, como escreve o matutino, é também RESPEITO pela pessoa de cada professor, de cada educador, que o poder político tão mal trata.
O tema é retomado na página 14. A reportagem (de Júlia M. Tavares) teve a preocupação de captar a opinião de docentes em posições diferentes na carreira e com “leituras” diferentes do estado na profissão. Marta Martins está há um ano na profissão e também já se sente desrespeitada, Ana Freira já anda no ensino há 20 anos mas ainda está como contratada e diz que ainda continua a amar o que faz; já Jorge Silva, de 47 anos é perentório: “ se soubesse no que me estava a meter, não estava aqui /na profissão) de certeza absoluta”. Mas todos eles, como a esmagadora dos docentes, exigem o RESPEITO que tem faltado!
Vale a pena ler!
António Avelãs