Num momento em que enormes pressões, ameaças e “contra-informação” se fazem sentir sobre as escolas e sobre os professores, o SPGL saúda as centenas de escolas da sua área de intervenção que se mantêm colectivamente firmes na recusa de aplicarem um modelo de avaliação de desempenho em tudo contrário aos interesses da vida das escolas e da deontologia que deve orientar o exercício da profissão docente. O SPGL saúda muito particularmente o exemplo de dignidade humana e profissional dos professores e educadores que persistem na recusa de entrega dos objectivos individuais e do pedido de “aulas assistidas” mesmo em situação minoritária nas suas escolas.
O SPGL sempre alertou para o facto de esta luta, pelas incidências económicas, políticas e mesmo sociais que envolve, ser um processo longo, onde, muito mais que úteis entusiasmos momentâneos, se exige a firme assunção de práticas quotidianas orientadas por inequívocos valores de justiça, de verdade e de dignidade.
O número de escolas/agrupamentos e de professores e educadores em cada escola que se mantém determinado a prosseguir a luta contra as injustiças e os absurdos de modelo de avaliação de desempenho que o ME quer impor é garantia de que há todas as condições para prosseguir esta batalha em nome da defesa da Escola e da dignidade da profissão docente. Com coragem, com determinação e com a clara consciência do que nos leva a enfrentar as dificuldades do presente em nome de um futuro de que não desistimos e que não aceitamos hipotecar.
A Direcção do SPGL