Quem ganha com as tricas de política palaciana?

Nos últimos dias muito se tem escrito, dito e "redito" sobre os acordos os não acordos entre o ministro M. Centeno e o demissionário presidente da CGD,  A. Domingues. O governo, e particularmente o ministério das Finanças, pode não ter tomado os necessários cuidados nas negociações com o conceituado banqueiro - cujo papel importante no processo da recapitalização da Caixa se deve sublinhar

Há contudo algumas questões que têm estado arredadas:

- Que ganhariam o país e a CGD com uma eventual demissão de Mário Centeno, reclamada pela direita?

- A demissão de Centeno reforçaria ou criaria novas dificuldades à CGD?

- Estará ou não a CGD, com a nova administração capaz de cumprir o seu importante papel na economia nacional?

Manter a discussão nos termos em que a direita a tem situado é esquecer o essencial e apostar em tricas de política palaciana. Portugal bem precisa de quem o leve a sério.

António Avelãs