Artigo:QUE FAZER COM A MAIORIA DE ESQUERDA NO PARLAMENTO?

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A péssima notícia não se confirmou, as más, sim. A direita não conseguiu a maioria absoluta no parlamento, mas foi a força mais votada e formará – tudo o indicia -novo governo; PS, BE e CDU continuam a não ser capazes de se entenderem com base no que os une -  e é bastante! – deixando pois que a direita governe. E fracassam os que tentam romper com esta situação instalada: a de cada grupo de esquerda olhar para o seu umbigo sem procurar fazer pontes com as outras esquerdas.
Esperemos que ao menos a soma dos deputados de esquerda eleitos (incluo aqui os do PS, apesar de tudo…)seja capaz de defender os direitos de quem trabalha, uma escola pública de qualidade, relançar a qualidade perdida do serviço nacional de saúde, defender sem tibiezas a segurança social pública. Que essa maioria seja capaz de repor o direito à dignidade das pessoas e de se opor a uma política de intencional empobrecimento do país e do acentuar das desigualdades sociais que a direita insistirá em prosseguir.
Aos cidadãos de esquerda e aos trabalhadores competirá, pela sua combatividade e espírito de luta, exigir que os deputados de esquerda cumpram a sua missão e criar condições para que esta direita ultraliberal e reacionária seja definitivamente afastada do poder. Tarefa difícil, mas não impossível.
António Avelãs