Morte morrida, sim. Morte matada, não!
Em dez dias houve três incidentes em centrais nucleares francesas. O último ocorreu ontem, em Flamanville, relançando a preocupação sobre a segurança das centrais nucleares.
Sabendo bem os perigos que correm, e com uma central nuclear “à porta”, os autarcas de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão estão contra o prolongamento da vida da central nuclear espanhola de Almaraz para lá de 2020, quando já devia ter encerrado em 2010.
Como bem afirmam, este não é um problema “só das comunidades junto à fronteira mas um problema de nível nacional, ao qual não podemos virar costas”.
Há que tomar medidas a nível nacional e internacional para que os sucessivos incidentes não se transformem em acidentes. O normal será as pessoas morrerem de morte morrida e não de morte matada.
Nuclear? Não, muito obrigado!
Manuel Micaelo