Má Educação
Relata-se no DN de hoje que o último Urso-Pardo foi abatido em Portugal em 1843. Portugal ficou livre de um dos últimos grandes predadores, vítima em parte da caça, mas muito mais dos incêndios que foram assolando o nosso país desde há séculos.
Portanto, a lição que damos, implicitamente, pelo exemplo, é: mate-se tudo o que nos pode ameaçar.
E se em África se fizesse o mesmo?
Ficaríamos indignados como desaparecimento do Leão, do Crocodilo, do Hipopótamo, da Chita, da Hiena, etc., etc.?
Estamos a uma grande distância do chamado desenvolvimento sustentável, por mais que enchamos a boca dos respetivos vocábulos.
João Correia