Artigo:Jornadas Pedagógicas 2017

Pastas / Ação Sindical / Jornadas Pedagógicas

 Ações e Visitas Esgotadas: Ações nºs 5, 6, 7 e 10 e Visitas nºs 14, 16 e 19 

 NOVA VISITA A CAMPO MAIOR vvisita nº 20  Campo Maior – segunda versão – ddia 27 de Maio de 2017 . Toda a Informação disponível  igual à visita nº 19 

 Visita nº 15    Visita ao MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, foi adiada para o dia 29 de março
Ação nº 2     Alteração da data – dia 3 de maio

 Ação nº 13   Alteração da data/Programação – dia 11 de março, saída às 9h30 e regresso às 18h30 - Visita ao Palácio de manhã às 11h00 e Teatro às 15h00 . Notas: Preço do bilhete para o Teatro 8,00€, pagos no dia, Almoço Livre. 
  Ação nº 11  Alteração de local, horário e custos (Local - Sede do SPGL; Horário 10h às 17H; Custo – 3,5€ sócio(a)s, 26€ não sócio(a)s). Por motivos alheios à Direção Regional de Lisboa, a ação nº 11 A Arte, a Educação e o Lugar, prevista para o dia 21 de março, foi cancelada
  Ação nº 4     adiada para dia 17 de Maio no mesmo horário
  Ação nº 8     Anulada

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 Ações de Formação 

Ação nº 1 – O Excel aplicado à prática docente

24 e 31 de janeiro (3ª feira)

As folhas de cálculo (Excel) são, nos nossos dias, poderosas ferramentas de apoio à gestão do processo educativo, nomeadamente, no tocante à avaliação e classificação dos alunos.
Assim, pretende-se, com esta formação, desenvolver competências básicas que permitam aos professores um correto manuseamento de folhas de cálculo.
No final desta Ação, os formandos deverão conseguir criar e manipular folhas de cálculo, quer em termos de dados quer em termos de formatações, criar fórmulas e utilizar funções, utilizar referências entre células e folhas, formatar folhas e conjuntos de células, linhas e colunas, criar e formatar gráficos, personalizar impressões e imprimir folhas de cálculo.
O trabalho prático, a realizar, basear-se-á na construção de uma “caderneta de turma” composta por matrizes/tabelas de correção de testes, de avaliação dos períodos, de avaliação final e construção de gráficos. Finalizaremos o trabalho com a formatação das folhas de cálculo para impressão.

Ação nº 2 – Apresentação do Jogo “Tempo de Vida: 6 Graus” Nova data: 3 de maio 

1 de fevereiro (4ª feira)

As alterações climáticas não são um problema do futuro, são uma catástrofe a acontecer agora. De facto, é provável que as crianças e jovens de hoje venham a ser afetados por todos os seus efeitos conhecidos.
Propomos uma sessão de apresentação de um jogo baseado no livro Six Degrees, de Mark Lynas, para compreender os efeitos do aquecimento global, usando um mapa interativo. O jogo é apropriado para idades entre os 10 e os 14 anos, com adaptações para cada grupo etário.
Mais informação sobre o jogo: https://climaximo.wordpress.com/acoes/tempo-de-vida-6-graus/

Nota: O Climáximo é um coletivo de intervenção e ativismo climático baseado em Lisboa. A sua ação centra-se principalmente na sensibilização e mobilização para a temática do aquecimento global e suas componentes de injustiça socioeconómica.

Ação nº 3 – O Professor em Sala de Aula… Corpo/Postura e Voz

7 e 14 de fevereiro (3ª feira)

Jogos e exercícios lúdicos para colmatar e amenizar o dia a dia do professor em sala de aula.
Criatividade e voz, leitura e descoberta de outras formas de animação criativa.
O corpo/postura nas várias dinâmicas da ludicidade.
Prática e aplicabilidade.
Nota: É necessário roupa confortável que possibilite uma boa dinâmica dos exercícios.

Ação nº 4 – Integração Sensorial – O Poder dos Sentidos Adiada para: 17 de maio 

8 de fevereiro (4ª feira)

Breve apresentação
A integração sensorial é o processo através do qual o cérebro organiza as informações dadas pelo mundo que nos rodeia. Estas informações chegam por via dos nossos sentidos: táctil, oral, auditivo, olfativo, visual, vestibular e proprioceptivo.
Quando estes sentidos estão alterados, a perceção, interação e resposta fica muitas vezes comprometida. E aí temos comportamentos desajustados, muitas vezes incompreendidos.
Esta Formação ajuda a compreender estes processos, a pensar estratégias de resolução e a encontrar soluções mais eficazes.

Imagine que tem dificuldade em tolerar o toque, o som, mexer em certas texturas, balançar, comer alguns alimentos. Ou que não consegue controlar a necessidade de mexer em tudo, de experimentar todo o tipo de movimentos e tem que estar sentado direito, na sala de aula, quieto e ainda prestar atenção. Agora imagine que tem de estar num Jardim de Infância/Escola em que estas exigências fazem parte da sua rotina diária.
Muitas crianças experimentam estas e outras dificuldades que comprometem a sua capacidade para se envolverem nas ocupações do dia a dia.
Estas dificuldades podem estar relacionadas com a capacidade do cérebro processar a informação que recebe dos sistemas sensoriais ou sentidos.
A teoria da Integração Sensorial descrita e desenvolvida por Jean Ayres, no fim dos anos 50 e início dos anos 60, baseada em revisões de literatura sobre desenvolvimento, neurobiologia, psicologia, educação e experiência clínica, defende que Integração Sensorial é o processo neurológico que organiza as sensações do próprio corpo e do ambiente de forma a ser possível o uso eficiente do corpo nesse mesmo ambiente.
Investigações atuais comprovam que o desenvolvimento da criança assenta numa relação dinâmica e equilibrada entre os fatores biológicos (e em especial os sensoriais no que concerne à aprendizagem) e ambientais.
A vida escolar é uma presença inequívoca na vida de uma criança e sua família, sendo essencial e rica em oportunidades de interação e desenvolvimento de competências, podendo tornar-se geradora de stress, ansiedade e de dificuldades de aprendizagem quando existem disfunções no esperado desempenho da criança. Para tal é fulcral a adoção de intervenções centradas no modelo social sendo os educadores e professores de primordial importância, entre outros.
Neste sentido, importa dotar os Professores e Educadores de conhecimentos relativos a características de eventuais dificuldades de processamento sensorial, identificação das mesmas e consequentes formas de abordagem contextualizada, se necessário, em crianças nas quais as alterações sensoriais são percetíveis e impeditivas do seu esperado desempenho escolar.

Ação nº 5 – Educação de Infância e a Escolarização Precoce:
Processos e Práticas  Esgotada 

9 de fevereiro (5ª feira)

Nas últimas décadas assistimos a mudanças profundas na Educação de Infância. Entre elas, a ação de formação focalizar-se-á lógica escolar que tem colonizado as práticas pedagógicas, sobretudo no Jardim de Infância. A partir de uma visão interdisciplinar e crítica, pretende-se apresentar e discutir essas práticas e lógicas.

Ação nº 6 – Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar de 2016 Esgotada 

 

9 de fevereiro (5ª feira)

A sessão de apresentação das Orientações Curriculares para a Educação pré-Escolar de 2016 visa dar a conhecer o processo desenvolvido na revisão do documento de 1997 e as mudanças verificadas. O principal enfoque será feito nos aspetos contidos no capítulo “Enquadramento geral”


Ação nº 7 – Perturbações da Hiperatividade e Défice de Atenção

17 de fevereiro (6ª feira)  Esgotada 

A PHDA, Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção tem sido motivo de mil questões e debates, dúvidas e controvérsias. Não pode actualmente ser uma questão de opinião aquilo que um professor afirma ou refere sobre esta questão seja em contexto escolar com os colegas ou com as famílias directamente. É imprescindível que o conhecimento sobre este assunto seja actual e utilizado como ferramenta essencial na modelação das atitudes e das ferramentas de intervenção pedagógica. Esta acção de sensibilização tem como principal objectivo fornecer aos professores informação científica actualizada sobre a natureza desta perturbação do desenvolvimento e informar sobre medidas globais de intervenção junto dos pais e no contexto escolar. É fundamental que as atitudes não sejam modeladas por opiniões fundadas em mitos que devem ser desconstruídos e transformados em saber pedagógico adequado.
Sabia que a PHDA, perturbação de hiperactividade e défice de atenção, é uma perturbação do neurodesenvolvimento e não um problema de comportamento? Sabia que em 70% dos casos de crianças e jovens com este diagnóstico a probabilidade de terem outro problema de desenvolvimento associado é muito elevada? Sabia que o impacto deste problema de desenvolvimento se pode fazer sentir muito para além das dificuldades escolares, nomeadamente na construção do autoconceito e personalidade? Sabia que o contexto pedagógico tem um papel essencial na modelação da expressão da gravidade dos sintomas da PHDA. E que um professor pode fazer a diferença? Venha saber mais acerca desta perturbação do desenvolvimento, tirar as suas dúvidas, discutir as suas ideias e partilhar os saberes. Esta acção de sensibilização tem como objectivos fornecer informação científica actualizada para o contexto escolar acerca da PHDA e potencializar ferramentas de intervenção pedagógica junto dos professores.


Ação nº 8 – O Papel da Escola na Construção da Igualdade
entre Mulheres e Homens  Anulada 

9 de março (5ª feira)

Pretende-se fazer uma abordagem sintética da questão da igualdade entre mulheres e homens, em torno de três ideias fundamentais:
1. O princípio da Igualdade como praxis em contexto escolar,
2. As relações de género, o direito à diferença e a escola inclusiva,
3. A igualdade de oportunidades e a formação para a cidadania participativa - o papel do docente.
Tem como objetivo principal sensibilizar as/os docentes para questões relacionadas com o tema em contexto escolar, nomeadamente, evidenciando os direitos de igualdade e cidadania; identificando relações de género, ex.: igualdade, diferença, inclusão, dominância, violência no namoro; realçando o papel da/do docente na formação para a cidadania.


Ação nº 9 – Alterações climáticas: O maior desafio da história da humanidade

14 de março (3ª feira)

Não há qualquer controvérsia em relação ao que sabemos: as alterações climáticas globais existem, estão a conduzir-nos a um futuro catastrófico com transformações abrutas (tão abruptas que não conseguimos ainda conceber um modelo preditivo que as descreva adequadamente), e teremos de as travar o quanto antes para evitar o fim do mundo como o conhecemos.
Esta formação, incluirá todos os aspetos fundamentais desta temática, desde a ciência à história das políticas climáticas, desde o contexto português até propostas de solução.
Programa:
1: O que são? O essencial sobre as alterações climáticas
2: O que tem que ser feito? Adaptação e mitigação
3: O que fazer? Política internacional e movimentos sociais
Nota: O Climáximo é um coletivo de intervenção e ativismo climático baseado em Lisboa. A sua ação centra-se principalmente na sensibilização e mobilização para a temática do aquecimento global e suas componentes de injustiça socioeconómica.


Ação nº 10 – Oficina de Cerâmica no Atelier do Ceramista  Esgotada 

 

17 de março e 28 de abril (6ª feira)

Construção de uma peça em grés com as técnicas tradicionais da cerâmica.
- Cozedura de peça;
- Vidragem, pintura e cozedura fornal.
1ª sessão – execução da peça
2ª sessão – vidragem e pintura
www.avlapa.com

Atelier
(R. Coelho da Rocha, 69
Pavilhão 13 – Campo de Ourique)


Ação nº 11 – A Arte, a Educação e o Lugar

21 de março (3ª feira)  Cancelada 

 Alteração de local, horário e custos (Local - Sede do SPGL; Horário 10h às 17H; Custo – 3,5€ sócio(a)s, 26€ não sócio(a)s)

A partir de um conjunto de dinâmicas de leitura, o livro serve de mote para uma viagem, a viagem do leitor ao lugar da narrativa.
Nesta acção a narrativa assume-se como um colectivo de caminhos e linguagens que dialogam entre si e levam o leitor ao/aos lugar/ lugares de leitura.
O espaço educador e o álbum ilustrado reeiteram a importância da qualidade dos momentos e a importância do investimento na formação de leitores críticos e capazes de criar novas concepções, linguagens e códigos de leitura.
O livro deixa de ser um conjunto de cadernos encadernado com capas duras ou moles e assa a ser um mapa para a descoberta de universos potenciadores de encontros literários onde a imagem se faz representar enquanto código de linguagem.
O álbum ilustrado enquanto território e lugar é o mote desta acção desenhada na espectativa da leitura, da descoberta, do jogo e do encontro.
Nota: Esta ação é realizada na Livraria Histórias com Bicho – Estrada dos Casais Brancos – Óbidos.

 Visitas 

Visita nº 12 – Casa da Música e Serralves “Joan Miró Materialidade
e Metamorfose”

21 de janeiro (sábado) 

Edifício projetado pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, a Casa da Música foi inaugurada em 2005 e desde então tornou-se um ícone da arquitetura contemporânea, atraindo visitantes dos mais variados pontos do mundo. A programação, dinâmica e inovadora, num espectro que vai da música clássica às tendências urbanas de vanguarda, beneficia em larga escala dos quatro agrupamentos residentes: Orquestra Sinfónica, Remix Ensemble, Orquestra Barroca e Coro. A instituição desempenha também um papel importante na vertente educativa, promovendo concertos, workshops e atividades diversas para famílias com crianças e público escolar.
JOAN MIRÓ: MATERIALIDADE E METAMORFOSE
As obras de Joan Miró, propriedade do Estado Português, são mostradas ao público pela primeira vez na Casa de Serralves. Esta exposição, designada ‘Joan Miró: Materialidade e Metamorfose’, é comissariada por Robert Lubar Messeri, destacado especialista mundial na obra de Miró, e tem projeto expositivo de Álvaro Siza Vieira.
A mostra abarca um período de seis décadas da carreira de Joan Miró, de 1924 a 1981. Debruçando-se de forma particular sobre a transformação das linguagens pictóricas que o artista catalão começou a desenvolver em meados dos anos 1920, aborda as suas metamorfoses artísticas nos campos do desenho, pintura, colagem e trabalhos em tapeçaria.
O pensamento visual de Miró, o modo como trabalha com sensações que variam entre o táctil e o ótico e os processos de elaboração das suas obras são observados em detalhe.
A exposição inclui cerca de 80 obras de Joan Miró (do conjunto das 85 obras da Coleção) na sua maioria desconhecidas do público, incluindo seis das suas pinturas sobre masonite de 1936 e também seis sobreteixims de 1973.
www.serralves.pt/pt/actividades/joan-miro-materialidade-e-metamorfose/
  Alteração da Nota (1) ao preço da inscrição acresce 41€ 

Visita nº 13 – Visita ao Palácio de Mafra “Memorial do Convento”

4 de fevereiro (sábado)  Nova data: 11 de março - 9H30/18H30 

O ano de 2017 é, um ano importante para o Palácio Nacional de Mafra, em 17 de Novembro celebra-se o terceiro centenário da cerimónia de colocação da Primeira Pedra da Basílica.
Estamos perante o monumento português que melhor reflecte o que podemos chamar de Obra de Arte Total: arquitectura, escultura, pintura, música, livros, têxteis… enfim, um património tipologicamente diversificado, coerentemente pensado e criteriosamente encomendado para este Palácio/Convento/Basílica/Tapada e que aqui configura uma realidade única.
Com efeito, numa área com cerca de 40.000 m2, temos implantado um notável projecto de arquitectura que foi executado sem hiatos nem soluções de remedeio. De facto, aqui tudo é marcado por uma marca de qualidade que só a generosidade joanina podia e sabia exigir: excelência de materiais, soluções arrojadas e requinte de execução.
A Arquitectura modela funcionalidades ligadas por quilómetros de corredores e mais de 150 escadarias. A Engenharia perpassa por todo o monumento, desde o zimbório aos subterrâneos. Para Mafra, escolheram-se os melhores e escolheu-se do melhor: Ludovice e Custódio Vieira na arquitectura, Trevisani e André Gonçalves na pintura, Wolkmar Machado e Domingos Sequeira na pintura mural, Monaldi e Machado de Castro na escultura, Witlockx e Levache nos carrilhões, são alguns daqueles que contribuíram para configurar este património.
Quando visitamos este monumento sentimos que é uma experiência diferente. Diferente porque as singularidades que aqui são vivenciáveis não têm paralelo em qualquer outro sítio: um complexo Hospitalar do século XVIII, dois Carrilhões monumentais do século XVIII, um conjunto (único) de Seis Órgãos de tubos e uma das que por muitos é considerada como sendo a mais bonita Biblioteca histórica do mundo configuram este património que, na sua génese, é um Palácio do Rei, um Palácio da Rainha, um Convento franciscano, uma Basílica e uma Tapada.
http://www.palaciomafra.pt/

Visita ao Palácio de manhã às 11h, seguida da peça de Teatro “Memorial do Convento” às 15h.

Notas: Preço do bilhete para o Teatro 8,00€, pagos no dia, Almoço Livre;

Visita nº 14 – Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e Cadeia do Limoeiro
e ao Museu do Aljube - Resistência e Liberdade  Esgotada 

11 de fevereiro (sábado)

Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e cadeia do Limoeiro
A visita demorará cerca de 2h30m, dividida em duas partes. Na primeira parte, percorrem-se alguns dos espaços mais emblemáticos do CEJ enquanto se mencionam factos históricos ligados ao complexo do Limoeiro. Na segunda parte, que decorre em sala, explica-se com recurso a uma apresentação os processos de recrutamento, seleção e formação de magistrados em Portugal.
O Centro de Estudos Judiciários (CEJ) (Ministério da Justiça)
O Centro de Estudos Judiciários (CEJ) foi criado em setembro de 1979 e forma magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais, administrativos e fiscais; realiza ações de formação jurídica e judiciária para advogados, solicitadores e outros profissionais da justiça; e colabora em ações organizadas por outras instituições. No CEJ, são também realizadas atividades de investigação e estudos no âmbito judiciário.
www.portaldocidadao.pt/web/centro-de-estudos-judiciarios/centro-de-estudos-judiciarios
O Limoeiro
O local onde está sedeado o Centro de Estudos Judiciários é um espaço ligado a muitos momentos marcantes na história de Portugal.
De paço real, mandado construir por D. Fernando I, em 1367, foi residência das comendadeiras de Santos e sede do Desembargo do Paço; albergou entre 1495 e 1521, várias repartições de justiça, nomeadamente a Casa da Suplicação e a Casa do Cível; foi a prisão do Limoeiro, onde permaneceram Almeida Garrett, Bocage, entre outros; e, desde os anos 80 do século XX, é o local onde funciona o Centro de Estudos Judiciários.
Museu do Aljube – Resistência e Liberdade
O Museu do Aljube - Resistência e Liberdade é dedicado à memória do combate à ditadura e da resistência em prol da liberdade e da democracia.
É um museu municipal que pretende preencher uma lacuna no tecido museológico português, projetando a valorização dessa memória na construção de uma cidadania responsável e assumindo a luta contra a amnésia desculpabilizante e, quantas vezes, cúmplice da ditadura que enfrentámos entre 1926 e 1974.
Missão/Visão
O Museu do Aljube - Resistência e Liberdade é dedicado à memória do combate à ditadura e da resistência em prol da liberdade e da democracia.
O Museu pretende;
- valorizar as memórias comuns de resistência e evidenciar os principais traços do regime ditatorial que submeteu o nosso país durante quase meio século.
Pretende dar a conhecer o silêncio em que todo um povo foi mergulhado, resgatando-o para ensinamento dos mais novos.
Pretende partilhar nos nossos dias aspetos das realidades então vividas, organizando-os de modo sistemático e rigoroso.
Pretende inscrever na vivência coletiva os valores das lutas travadas pela liberdade e pela democracia, com a firmeza da esperança num país mais livre, justo e fraterno.
Pretende patrocinar o resgate das memórias de luta e de sofrimento, evocando momentos duros e, também, momentos empolgantes da resistência, seguros da vitória que se haveria de alcançar sobre o arbítrio e a violência.
Pretende assumir a luta contra a amnésia desculpabilizante e, quantas vezes, cúmplice da ditadura que enfrentámos entre 1926 e 1974.
Pretende remar contra a corrente da desmemória organizada pelas ideologias dominantes nas sociedades contemporâneas.
Pretende combater essa fabricação de um "presente contínuo", que torna fácil e eficaz a manipulação, a demagogia e o regressismo "invisível" às piores formas de opressão.
Pretende dar voz às vítimas e mostrar como é longo e difícil o caminho da sua reabilitação, impondo a verdade e o exemplo sobre o silêncio e o embuste.
Pretende honrar os resistentes que ousaram empenhar-se numa luta desigual e sempre ameaçada pela perseguição e pela prisão, pela tortura, pelo exílio, pela deportação e quantas vezes pela morte.
Pretende restituir a memória coletiva à cidadania, na sua pluralidade.
Pretende, em suma, assegurar que o nosso futuro não seja amputado do nosso passado.
O futuro cria-se no presente com a memória do passado.
Transportes: Elétricos 12 e 28; autocarro 737;

Visita nº 15 – Visita ao MAAT -  Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia adiada para o dia 29 de março

15 de março (4ª feira)

A Central Tejo é um exemplar único do património histórico, industrial e arquitetónico da primeira metade do século XX. Classificado como imóvel de interesse público, encontra-se hoje totalmente conservado, incluindo a sua maquinaria original.
Integrada no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a Central Tejo continua a contar história da eletricidade, evocando o funcionamento e o ambiente de trabalho da antiga fábrica. No novo Circuito Central Elétrica confluem a memória tecnológica e as energias do futuro. Através do maior acervo nacional sobre a história da eletricidade em Portugal e de um conjunto de propostas expositivas que percorrem a evolução da eletricidade até às energias renováveis, disponibilizam-se ao público conhecimentos fascinantes sobre este tema.
https://www.maat.pt/pt/exposicoes/circuito-central-eletrica

EXPOSIÇÕES
LIQUID SKIN. APICHATPONG WEERASETHAKUL, JOAQUIM SAPINHO
Joaquim Sapinho, Candles (Hospital), 2016. Cortesia do artista
No século XXI, a relação entre artes plásticas e cinema é um tópico crucial dos debates culturais. Artistas que fazem filmes, cineastas que fazem exposições, filmes que são instalações, imagens que são esculturas. Criadores oriundos, por formação ou carreira, da área do cinema ou das artes plásticas trabalham, ao mesmo tempo, objetos e imagens, fixas ou em movimento, testando os limites mais avançados da imaginação e da liberdade — ou seja, da arte. Os filmes de Apichatpong Weerasethakul — como Blissfully Yours, O Tio Boonmee, que se Lembra das Suas Vidas Anteriores (Palma de Ouro 2010, Cannes) ou Cemitério do esplendor — e de Joaquim Sapinho — Corte de Cabelo, Mulher Polícia ou Deste Lado da Ressurreição — produziram momentos únicos que ajudaram a redesenhar a paisagem visual de hoje.
O ponto de partida de Liquid Skin é o próprio espaço da Sala das Caldeiras, marcado por uma relação excecional entre interior e exterior, já que o museu é inseparável da visão exterior do rio e da luz de Lisboa. O desafio de juntar os dois autores é concretizado sob o signo da luz, porque é ela que desenha o espaço e que permite a existência de imagens, incluindo as das coisas que não se podem ver. Tal como a água ou o fogo, a luz dilui as fronteiras da superfície dos corpos permitindo todas as suas metamorfoses: o ciclo eterno da renovação.
www.maat.pt/pt/exposicoes/liquid-skin-apichatpong-weerasethakul-joaquim-sapinho

DOMINIQUE GONZALEZ-FOERSTER. PYNCHON PARK
Dominique Gonzalez-Foerster, Pynchon Park, 2016 (desenho diurno, detalhe).
Na primeira encomenda para uma intervenção no emblemático espaço central do novo edifício do MAAT, a prestigiada artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster foi convidada a criar uma obra site-specific em torno do tema que inaugura a programação do novo museu: Utopia/Distopia. Evocando um conto de fadas para o século XXI, a artista concebeu Pynchon Park como um recinto no qual seres de outro mundo observariam o comportamento humano nas melhores condições possíveis. O novo trabalho ocupa por inteiro os quase mil metros quadrados da Galeria Oval do MAAT, proporcionando uma experiência lúdica e intrigante em que os espectadores se tornam parte da obra de arte.
Na sequência de ambientes de grande escala, como TH.2058 na Tate Modern, em Londres (2008), ou Ballard Garden no deSingel, em Antuérpia (2014), Pynchon Park estreia em Lisboa como uma peça na qual Gonzalez-Foerster combina vários meios artísticos – escultura, som, luz, performance – com referências literárias clássicas e ideias de distopia derivadas do universo da ficção científica.

https://www.maat.pt/pt/exposicoes/dominique-gonzalez-foerster-pynchon-park

Visita nº 16 – No Berço do Fado: Lisboa canta e encanta

25 de março (sábado)

Da Mouraria a Alfama-do século XIX aos dias de hoje
Iremos descobrir na Mouraria e em Alfama, as ruas, os lugares onde se cantou/canta o fado: as antigas tavernas, os botequins, os cafés dos fadistas e dos rufias, as casas suspeitas, os hotéis de pernoitar com lanterna frouxa. Descobrir nomes das cantadeiras, dos fadistas, dos rufias, dos marialvas que conviveram em complexa relação espelhada na música e letras dos fados que permaneceram na memória colectiva!
O fado nasceu no Bairro onde conviviam em boémia noctívaga, com navalhas e brigas à mistura, marinheiros, brigões, fadistas, peixeiras e prostitutas. Nasceu popular nas baiucas e tavernas onde se derramou “o vinagre da voz” de quem o cantava e o tangia ao som da “bazuca”, do piano aguitarrado, da guitarra…
Depois, seguiu a via aristocrática e literária e saltou para a mesa da fidalguia. Virou “canção nacional” com a rádio e cinema nos anos 20 e 30 do século XX. “Regenerou-se”, depois disso, e seguiu rumos de “novo fado”com poetas maiores como letristas das velhas melodias tradicionais.
Tudo isto é Lisboa, tudo isto é Fado!!!
Chegou ao Castelo e desceu até Alfama onde hoje se faz conhecer numa casa de Memórias que o divulga como Valor Universal e Património da Humanidade: o Museu do Fado!
No fim do nosso percurso, pedestre e de eléctrico, jantaremos em Santo Estêvão, ao som do fado vadio e conheceremos muitos dos mais tradicionais fados de que temos memória!

Visita nº 17 – À Descoberta dos Museus de Loures

6 de maio (sábado)

Museu do Vinho e da Vinha de Bucelas
- Exposição permanente relacionada com a temática do vinho e da vinha.
- Exposição permanente do Centro de Interpretação da Rota Histórica das Linhas de Torres, sobre o sistema defensivo da região de Lisboa.
Prova de vinho de casta “Arinto”
Museu Municipal de Loures Quinta do Conventinho
- Exposição temporária “Loures - Narrativas de um território”.
- Exposição permanente de Reservas de mobiliário.
- Exposição permanente de Reservas de transportes e alfaias agrícolas.
- Exposição temporária “Museu Mundial”.
Museu da Cerâmica de Sacavém
- Exposição temporária “Para uma história da faiança em Portugal”.

Visita nº 18 – Visita ao MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

10 de maio (4ª feira)

A Central Tejo é um exemplar único do património histórico, industrial e arquitetónico da primeira metade do século XX. Classificado como imóvel de interesse público, encontra-se hoje totalmente conservado, incluindo a sua maquinaria original.
Integrada no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a Central Tejo continua a contar a história da eletricidade, evocando o funcionamento e o ambiente de trabalho da antiga fábrica. No novo Circuito Central Elétrica confluem a memória tecnológica e as energias do futuro. Através do maior acervo nacional sobre a história da eletricidade em Portugal e de um conjunto de propostas expositivas que percorrem a evolução da eletricidade até às energias renováveis, disponibilizam-se ao público conhecimentos fascinantes sobre este tema.
https://www.maat.pt/pt/exposicoes/circuito-central-eletrica

EXPOSIÇÕES
Visita às Exposições patentes nessa data.

Visita nº 19 – Visita a Campo Maior: Centro de Ciência do Café,

Museu Aberto e Adega Mayor

20 de maio (sábado)

Centro de Ciência do Café
Localização: Herdade das Argamassas; 7370-171 Campo Maior
Situado a 5 km de Campo Maior, o Centro de Ciência do Café – Centro de Interpretação, Divulgação Científica e Tecnológica e Promoção Turística da Delta – tem por objetivo proporcionar a quem o visita, uma viagem interativa ao mundo do Café, em todas as suas vertentes.
A conceção arquitetónica do Centro de Ciência do Café a cargo do Arquiteto João Simão procura a transparência entre os diferentes níveis e ambientes para sugerir uma interligação de funções de um edifício polivalente. O edifício é também um lugar de encontro, oferecendo, nomeadamente, espaços de auditório, biblioteca, bar/cafetaria e estufa, contemplando assim, espaços públicos livres (estacionamento, acolhimento e receção, sanitários, bar/cafetaria, biblioteca); espaços públicos acessíveis (exposições, estufa, auditório); e espaços privados (gabinetes de trabalho, área de bastidores e apoio à Estufa, serviços administrativos).
Inaugurado a 21 de dezembro de 1994, permite o contacto com o ciclo do café, desde a plantação à chávena. Fica a conhecer-se o processo de crescimento do café (da altura em que está em flor até à formação do fruto), a preparação tecnológica e os diferentes tipos de café e métodos de torrefação. Aqui também está exposta a maquinaria inerente às diferentes fases do processo: torradores, bolas de torra a lenha, moinhos e máquinas. Tratando-se de um museu ligado à empresa Delta conta, também, a história do seu fundador, Rui Nabeiro.
Museu Aberto
Situado no Largo do Barata, na Casa do Assento, o Museu Aberto procura ser o ponto de partida para a descoberta de todo o património cultural do concelho, apresentando seis roteiros diferentes pela história de Campo Maior: o romano, o medieval, o moderno, o paisagístico, o religioso e o gastronómico.
Neste espaço, inaugurado em setembro de 2009, é dada a conhecer a extraordinária história deste concelho e das suas gentes, desde a pré-história até à atualidade, sem esquecer a permanente ligação a Espanha.
A etnografia ocupa também uma área do museu onde serão apresentadas as artes e ofícios locais. Aqui se encontram diferentes oficinas destinadas a receber os artesãos da terra que irão mostrar aos visitantes como se produzem algumas obras de artesanato.
Visita à Adega Mayor
Assinada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira e pensada por Rui Nabeiro, a Adega Mayor é, desde que foi inaugurada em junho de 2007, uma referência no enoturismo português. Cinquenta e cinco hectares de vinhas na Herdade das Argamassas, todas a convergir para o espaço onde as uvas são transformadas no néctar dos deuses: a Adega Mayor. Espaço turístico, extrai a sua beleza da simplicidade dos traços, combinada com pormenores que colorem e dão alma a casa, como o espelho de água defronte o jardim, no último piso da adega. É também aqui, neste ambiente idílico, que ocorrem as várias degustações dos vinhos da casa.
Nesta visita guiada à Adega Mayor, que se inicia com a projeção de um filme no auditório, conheça a história da adega e a produção dos seus vinhos. Seguidamente poderá visitar as zonas de vinificação e cave das barricas onde ficará a conhecer todos os segredos da produção dos nossos vinhos.
A finalizar a sua visita poderá ainda visitar o espelho de água da Adega Mayor de onde poderá desfrutar de uma magnífica vista. A sua experiência culminará com uma prova de 2 vinhos
Inclui prova de 2 vinhos, um branco e um tinto, da gamas Caiado e Monte Mayor.
http://www.adegamayor.pt/a-adega/