Artigo:“Exploração infantil no Congo alimenta gigantes mundiais da tecnologia”

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A Amnistia Internacional divulgou um relatório segundo o qual grandes empresas de tecnologia como a Apple, a Samsung ou a Sony compram à República Democrática do Congo minério de cobalto obtido com recurso ao trabalho infantil.
Como poderão adultos e, sobretudo, crianças estar sujeitos a condições desumanas de trabalho para alimentarem a guerra entre empresas e o consumismo de outra parte da população mundial?
Como poderão os governos de alguns países permitir, encobrir ou mesmo incentivar a exploração de mão de obra infantil?
Como poderemos continuar a adquirir produtos destas marcas – cuja lista deveria ser divulgada – se sabemos que, para chegarem até nós, crianças ,como os nossos filhos, alunos ou amigos, trabalham mais de 12 horas diárias nas minas, para ganharem entre um a dois dólares por dia?
Como podemos ignorar que, para termos o último modelo de telemóvel ou computador, os mineiros corram um elevadíssimo risco de acidentes mortais ou de danos irreversíveis de saúde?
É urgente que os governos e estas empresas assumam responsabilidades sobre a origem das matérias-primas a que recorrem, assim como sobre as condições de trabalho de todos os envolvidos no processo de produção e comercialização dos produtos.
Paula Rodrigues
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