Artigo:DGAE (Direção Geral da Administração Educativa): uma fábrica de conflitos sem sentido

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DGAE (Direção Geral da Administração Educativa): uma fábrica de conflitos sem sentido

Cerca de 360 professores ou educadores (segundo a DGAE) viram-se inesperadamente excluídos dos concursos docentes. O M.E. terá detetado, na maior parte dos casos, erros nas suas declarações de tempo de serviço. Coisa como ter declarado – e a sua escola confirmado – 366 dias em vez de 365. Não intencionalmente mas porque terá iniciado o ano letivo com horário incompleto entretanto completado. Por isso não terá 366 dias, mas 365,7 ou 364,8…Como se contam os anos nestas situações?

Mas o que revolta é esta prática de quem se está “nas tintas” para os cidadãos. Verificada a hipótese de erro, impõe-se que se contacte o professor, a direção da escola que validou a candidatura, se analise a situação e se corrija o que houver que ser corrigido (não falo obviamente de intencionais tentativas de fraude, que creio não haver senão pontualmente). Nunca se justifica tomar uma decisão que pode ser terrível para a situação profissional do docente que não terá culpa nenhuma do erro (?) “cometido”.

Bastaria um pouco de bom senso e sentido de respeito para com as pessoas para evitar estas situações de conflito. Mas parece haver quem aposte neles.

António Avelãs