Artigo:Comunicado de Imprensa Hoje trabalhadores da SCML em Greve

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Desde 2011 que, por deliberação ilegal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), não há progressões nem atualizações salariais.

O aumento do horário dos trabalhadores do quadro residual da AP é uma realidade, não tendo a SCML demonstrado disponibilidade para a celebração de acordo.

A SCML negociou com o ISS, IP a gestão de equipamentos de ação social desta entidade, através de protocolo que é desconhecido. Qual vai ser o destino destes equipamentos públicos e o futuro dos trabalhadores é uma dúvida que subsiste.

Estas são algumas das razões que levaram o SPGL a decretar GREVE para o dia 17 de abril.

Os trabalhadores, com adesão histórica à GREVE de hoje e com a participação na concentração frente aos Serviços Centrais no Largo Trindade Coelho, demonstraram a sua indignação e a sua determinação na luta pelos seus direitos.

Assim, os trabalhadores ao serviço da SCML, reunidos no Largo Trindade Coelho, em Lisboa no dia 17 de abril de 2015 decidem exigir:

  • Cumprimento do estipulado nos acordos de empresa;
  • Revisão das tabelas salariais, com efeitos a janeiro de 2015, de acordo com as propostas apresentadas pelos sindicatos;
  • Fim imediato da estagnação profissional, com a colocação dos trabalhadores nos níveis remuneratórios devidos, tendo em conta todo o período desde a última mudança ocorrida;
  • Negociação imediata de um acordo que garanta o horário semanal de 35 horas para todos os trabalhadores;
  • Que sejam tomadas medidas para manter a gestão de todos os equipamentos de ação social na esfera da SCML evitando-se dessa forma a perda de postos de trabalho;
  • Continuar a luta, por todas as formas, até os seus objetivos serem alcançados.

Lisboa, 17 de abril de 2015

A direção do SPGL