Artigo:Assembleia Geral de Sócios aprova greve dos professores e educadores

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Assembleia Geral de Sócios aprova greve dos professores e educadores

Reunida no dia 23 de janeiro no auditório da sede, a Assembleia Geral de Sócios do SPGL aprovou, apenas com 1 abstenção, a participação dos professores da sua área sindical na greve já convocada por outros sindicatos da FENPROF para o próximo dia 31 de janeiro, deste modo transformada em greve nacional de docentes.

A adesão à greve era ponto comum nas duas moções apresentadas, pelo que foi votada separadamente e antes da votação de cada uma das moções.

Apresentada pela direção do SPGL, a moção Os Professores não desistem de lutar apresenta como motivo da greve “…. As inúmeras questões específicas do setor não resolvidas, bem como a postura do governo de afronta aos docentes e seus sindicatos evidenciada na reunião de 22 de janeiro entre o ME e a FENPROF pelo ministro Tiago Brandão, e de total ausência de resposta no Orçamento de Estado 2020 para os problemas que a Educação atravessa (…)”.

A moção apresentada pela direção, além da adesão à greve, apela ainda à participação dos docentes na manifestação nacional dos trabalhadores da Administração Pública que decorre na tarde desse mesmo dia. Apela também à participação no plenário nacional de professores, a realizar no dia 12 de fevereiro, em Lisboa.

Posta à votação, a proposta da direção recebeu 45 votos a favor, e não teve votos contra nem abstenções.

A proposta Lutar para Vencer, cujo primeiro subscritor era Carlos Vasconcellos, além da adesão à greve, defendia ainda “reafirmar a necessidade de a FENPROF avançar com formas de luta autónoma dos Professores, preferencialmente, mas não exclusivamente, no âmbito da Plataforma Sindical Docente”. Esta moção teve 14 votos a favor, 1 voto contra e 28 abstenções.

Fora da ordem de trabalhos, por proposta da direção, foi aprovada por unanimidade uma moção com o título “Para o exercício de funções docentes exige-se um concurso específico de regularização do vínculo no âmbito do PREVPAP dos docentes contratados como técnicos especializados”, exigindo a sua integração na carreira docente “no respeito pelas normas previstas no Estatuto da Carreira Docente”.