A obra de Ana Cristina Silva foi analisada, no passado dia 26 de outubro, no espaço Borges Coelho.
Esta sessão foi levada a cabo por iniciativa do Departamento de Professores Aposentados e do Departamento de Cultura do SPGL.
O trabalho de abordagem da obra esteve a cargo da colega Fernanda Branco que revelou um profundo conhecimento, através de uma análise minuciosa, da obra de Ana Cristina Silva. A autora reconheceu que nunca se sentiu “tão compreendida do ponto de vista de análise literária como com a que Fernanda Branco desenvolveu”.
Foi abordada a generalidade das obras de Ana Cristina Silva. Foram analisadas obras como: Mariana, Todas as Cartas (2002), Bela (2005), A Dama Negra da Ilha dos Escravos (2009), Cartas Vermelhas (2010), A Segunda Morte de Anna Karenina (2013) ou A Noite não é Eterna (2016).
Fernanda Branco respigou das obras de Ana Cristina Silva alguns aspetos essenciais:
- a importância da memória;
- a diversidade das estratégias discursivas, ainda que dando relevo à narrativa na 1ª pessoa; e
- a atração por figuras históricas.
Ana Cristina Silva salientou que a sua ”brincadeira é jogar com estruturas narrativas” e com a forma como as encaixa, definindo-se não como uma autora de ação mas sim de reflexão.
Tanto a autora como Fernanda Branco foram atentamente escutadas por trinta e oito colegas presentes.    

Veja aqui a reportagem fotográfica.